A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou 2.180 acidentes com animais peçonhentos, de janeiro a 21 de agosto. Em 2022, durante todo o ano foram fichados 2.752 casos com serpente, aranha, escorpião e lagarta.
Para esses casos, onze hospitais da rede pública possuem soros antiveneno para serem aplicados em pacientes que apresentem estado moderado ou grave. Como não possuem o medicamento, os hospitais particulares podem encaminhar os pacientes a uma unidade regional ou solicitar o contraveneno à rede pública.
De acordo com a médica Andrea Amora, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica do DF, o número de acidentes com escorpiões aumentou muito. “Temos em Brasília um dos animais mais perigosos, que é o escorpião-amarelo, com uma picada mais severa. A possibilidade de gravidade é maior e requer mais cuidado no atendimento”.
Olhem o vídeo! Enquanto Lula só viaja, Flávio Dino nada de braçada
Segundo a Secretaria, o atendimento imediato é fundamental para a sobrevivência das vítimas e a redução de possíveis sequelas.
“No caso de acidentes com um animal peçonhento, qualquer que seja o animal, a principal recomendação é lavar o local com água e sabão e procurar o atendimento médico nos hospitais da rede pública. Nas unidades de saúde, o paciente em caso grave poderá receber o soro antiveneno e a medicação sintomática para que o quadro clínico não evolua”, complementa a doutora.
Os casos podem ser classificados como leve, moderado e grave. Nesses dois últimos quadros clínicos, na maioria das vezes é necessário aplicar soro.
Caso um escorpião seja encontrado, é necessário entrar em contato com a Vigilância Ambiental por meio dos números 160 e (61) 2017-1344, ou pelo e-mail [email protected].
O uso de inseticida não é recomendado, já que não há comprovação de que o produto funcione com escorpiões.