O DF amanheceu nesta segunda-feira (08), com 98,15% de ocupação de seus leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), para tratamento de pessoas com a Covid-19.
O DF vive o seu pior momento na área da saúde em decorrência dos reflexos causados pelas aglomerações ocorridas nas festas de fim de ano e no carnaval, embora esses eventos tenham sido proibidos pelo Governo do Distrito Federal.
Há também 139 pessoas com Covid-19 à espera de um leito de UTI e 31 pacientes que precisam de transferência para vagas com suporte específico.
Desde o aumento exponencial da pandemia, ocorrida no fim de fevereiro, o GDF tem adotado medidas operacionais como a abertura de novos leitos na rede pública e de leitos contratados na rede privada, mesmo assim a demanda de infectados empurra o sistema para o colapso.
O total de leitos de UTI Covid disponíveis na rede em 10 de fevereiro era de 145, número que foi ampliado para 284 – ou seja, um aumento de 139 leitos exclusivos para atender pacientes com covid-19.
A média de ocupação é de cinco leitos de UTI Covid.
A situação levou o governador Ibaneis Rocha a decretar o fechamento de serviços não essenciais no Distrito Federal e reabrir novamente os hospitais de campanha.