Em mais um projeto que beneficia a população do Distrito Federal, o governo local está construindo uma usina de solo no Parque Ecológico de Águas Claras. O modelo fotovoltaico (quando a luz do sol se converte em eletricidade) deve fornecer energia solar para 46 prédios públicos de Brasília.
A estimativa é que o projeto gere uma economia de R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos. Segundo o GDF, o investimento é de R$ 4,1 milhões. O projeto prevê a instalação de 1.310 placas fotovoltaicas, que vão gerar 962,77 megawatt-hora (MWh).
A instalação está prevista para ser inaugurada no segundo semestre deste ano. Prédios como os da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), do Instituto Brasília Ambiental, a parte administrativa do Zoológico e do Jardim Botânico devem ser beneficiados, além de dez escolas e 32 unidades de conservação.
A usina vai possibilitar a alocação dos recursos que antes eram gastos com energia, para outros fins. A construção não fere o meio ambiente porque não será necessário retirar árvores ou utilizar cimento no solo.
“Quando a gente beneficia essas dez unidades escolares, por exemplo, é uma economia que será convertida em outras atividades educativas, isso sem contar a educação ambiental que pode ser feita dentro dessas escolas beneficiadas”, diz Hugo Carvalho, assessor especial da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema).
Conforme a Secretaria, os recursos para a construção vieram de uma parceria internacional entre o GDF e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), gerido pela Organização das Nações Unidas (ONU).