O ASSUNTO É

DESPREZO E ABANDONO: INCOMPETÊNCIA DO ADMINISTRADOR REGIONAL DEIXA O JARDIM BOTÂNICO SEM RECEBER EMENDAS DO ORÇAMENTO

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ADMIPARANenhum dos 24 deputados distritais destinou emendas do orçamento anual do Distrito Federal para a abandonada cidade do Jardim Botânico que sofre, há anos, com a falta de políticas públicas, embora os mais de 70 mil moradores da região administrativa, contribuam anualmente com mais de R$100 milhões com impostos cobrados pelo GDF. A causa está ligada a incompetência administrativa (ou desprezo?) do administrador regional Aldemir Paraguassú que não correu atrás das emendas parlamentares para suprir as demandas da cidade. 

                                                           

LETRA Cada um dos 24 deputados distritais teve direito de apresentar Emendas Parlamentares de R$ 18 milhões. Muitas emendas parlamentares ainda estão sem destinação na sigla “DF”a espera da reivindicação das comunidades. Sem representação política e sem administrador o Jardim Botânico vai ficando para trás.

É costume, em época de campanha eleitoral, a maior cidade condominial do DF ficar completamente emporcalhada por cartazes pregados em tudo que é canto, cavaletes amontoados em sua avenida principal e os carros de sons vomitando o dia inteiro as promessas dos candidatos voltadas para o Jardim Botânico. Mas quando tudo termina a cidade com seus milhares de habitantes seguem a vida sem nada.

A culpa não é apenas dos deputados distritais que deveriam destinar as suas emendas de forma justa a todas as regiões administrativas do DF, já que são nelas que o povo mora e são nelas que os problemas afloram.

A culpa maior é do administrador regional que se tranca no gabinete, não anda pela cidade e acha que o que interessa mesmo é apenas o contracheque no final do mês ou o status que carrega como tal. É o caso do Jardim Botânico, cidade que se encontra abandonada desde o início do Governo Rollemberg 

A tentativa de acabar com a região administrativa, muitas vezes declaradas pelo próprio governador, levou o administrador do Lago Sul a tratar a cidade com desprezo. Lixo, mato grande, buracos e transito caótico são as evidencias da falta de governo. Aldenir Paraguassú é administrador do Lago Sul e responde interinamente pelo Jardim Botânico. O proprio Lago Sul, cidade que ele administra ficou tambem sem emendas parlamentares.

Falta de tudo na cidade

A criação da Região Administrativa do Jardim Botânico, foi a realização de um sonho dos moradores da região, representados pela AJAB – Associação dos Moradores do Jardim Botânico e teve como o seu primeiro Administrador Regional, o líder comunitário Hamilton Santos. O Jardim Botânico surgiu inicialmente em 1999, mas a criação da região administrativa se deu em 31 de agosto de 2004, pela Lei 3435.

Apesar de seus 12 anos de existência, a cidade não possui os equipamentos públicos mais importantes que uma cidade deveria ter. Não tem batalhão da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, hospitais ou postos de Saúde, escolas e creches, delegacia de Polícia e agora nem mesmo administrador.

O Jardim Botânico é uma cidade onde historicamente o GDF nunca fez nada, só tira como é o caso dos milhões de reais em impostos pagos pelos seus moradores. Dados recentes da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) apontam que o Jardim Botânico concentra a maior renda per capita dentre as 22 administrações pesquisadas este ano.

A região é reduto de funcionários públicos do Governo Federal e do DF. Esse contingente corresponde a 42,6% da população local. Os militares representam 31% dos moradores e aposentados e pensionistas somam 18%. Dados também apontam que os moradores da cidade condominial são penalizados a bancar tudo enquanto o GDF não faz nada. Nem mesmo regularizar.

O antigo mapa que define a poligonal do Jardim Botânico que surge a partir da barragem do Lago Paranoá, seguindo pela DF 001 (Lado esquerdo), passando pela ESAF, até a divisa com o estado de Goiás (ABC-Cidade Ocidental) que se encontra em análise para aprovação na Câmara Legislativa do Distrito Federal já não é mais o mesmo.

Sem ouvir a população, o Governo de Brasília resolveu mudar o mapeamento administrativo do Jardim Botânico, para fins de emissão de documentos. O Tororó que tinha relações históricas com o Jardim Botânico foi excluído e foram inclusos o Mangueiral e o Setor Habitacional Itaipú, que antes se submetiam à Administração de São Sebastião. Tudo isso sem audiências públicas e por decisão da Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth), com as Administrações Regionais de São Sebastião, Santa Maria e do Jardim Botânico. Esse Governo é uma lastima!

CONFIRA AQUI NO POLÍTICA DE NÚMEROS A PLANILHA DE EMENDAS PARLAMENTARES DIVULGADA EM JANEIRO

Da Redação Radar

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