De acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em conjunto com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA Brasil), o desemprego é o principal fator para a manutenção da população de rua do DF.
O estudo foi divulgado nessa terça-feira (6), e trata-se de uma pesquisa qualitativa. Os resultados são complementares à etapa quantitativa, publicada em junho deste ano. O objetivo é aprofundar o entendimento sobre população em situação de rua no DF e ampliar a elaboração de políticas públicas.
Dos 34 entrevistados nesta etapa, a maioria investe em algum tipo de projeto ou desejo de saída da rua. Além de projetar uma vida com mais qualidade de trabalho, alimento e moradia.
Segundo o balanço, há ao menos 2.938 pessoas em situação de rua na capital federal, desse total, 244 são crianças ou adolescentes. O levantamento foi feito no centro de Brasília, Águas Claras, Praça do Relógio em Taguatinga e em Ceilândia.
Um terço dos entrevistados vive há mais de 10 anos nas ruas e 20% estão há menos de um ano nessa situação. De acordo com os dados, a principal motivação para manutenção dessa realidade é o desemprego, depois o alcoolismo, seguido da morte dos pais.