O secretario de Relações Institucionais e Sociais do GDF, Marcos Dantas( foto), responsável por negociar com a Câmara Legislativa e escalado pelo governo para acompanhar de perto a reunião da Comissão Geral que debateu sobre o famigerado projeto de lei que extingue as administrações regionais, não gostou nada do que viu: ligou para o Buriti informando ao chefe, Rodrigo Rollemberg, que não há clima para a aprovação do PL por causa da reação popular.
A moção de apoio assinada pela maioria dos deputados, entre eles a presidente da Casa, Celina Leão (PDT) e pelo líder do governo Julio Cesar (PRB), é um indicativo prévio de que, neste ponto, o governo será derrotado na Câmara Legislativa se insistir com a proposta.
O secretario de Relações Institucionais e Sociais do GDF, Marcos Dantas (foto), responsável por negociar com a Câmara Legislativa e escalado pelo governo para acompanhar de perto a reunião da Comissão Geral que debateu sobre o famigerado projeto de lei que extingue as administrações regionais, não gostou nada do que viu: ligou para o Buriti informando ao chefe, Rodrigo Rollemberg, que não há clima para a aprovação do PL por causa da reação popular.
A moção de apoio assinada pela maioria dos deputados, entre eles a presidente da Casa, Celina Leão (PDT) e pelo líder do governo Julio Cesar (PRB), é um indicativo prévio de que, neste ponto, o governo será derrotado na Câmara Legislativa se insistir com a proposta.
O documento de iniciativa do deputado Wasny de Roure (PT), assinado inicialmente por 21 distritais e que ainda falta ser aprovado pelo plenário da Casa na próxima semana, chegou na mesma hora à mesa do governador pelas mãos do próprio Dantas.
A recusa dos deputados, motivada pela pressão popular, não foi bem vista pelo governo que teria mandado recado que não retiraria o projeto da CLDF. O Radar apurou que o governo estaria pressionando o líder Julio Cesar a voltar atrás com a sua assinatura no documento. Marcos Dantas teria comentado, segundo uma fonte, que o líder do governo deveria ter se exposto mais na defesa da proposta, mas ajudou a invalidar o argumento do Buriti da necessidade de extinguir as administrações.
Os distritais reagem e acusam o governo de tentar transferir para a Câmara Legislativa a insatisfação popular como aconteceu no caso da aprovação do “pacote de maldades de Rollemberg” que autorizou o aumento das alíquotas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), O ICMS sobre os combustíveis e o Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis (ITBI).
“Por causa dessa aprovação tivemos, no dia seguinte, nossas fotos num panfleto distribuído na rodoviária como se fossemos algozes do povo”, reclamou um distrital da base aliada do governo ao Radar.
Da Redação Radar
“O GOVERNO TEM QUE TER SENSIBILIDADE POLÍTICA PARA ENTENDER O QUE O POVO QUER”, DIZ RODRIGO DELMASSO
A moção assinada por 21 deputados na Câmara Legislativa que solicita ao Executivo que retire o PL que extingue as administrações regionais do Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante, Fercal, Varjão Park Way, Cruzeiro e do SIA pode ser retirada caso haja sensibilidade política do governo.
Essa é a avaliação do deputado Rodrigo Delmasso (PTN) que se posicionou a favor da manutenção das referidas administrações dentro da Comissão Geral da CLDF reunida na ultima quarta-feira (12).
Ao Radar, o distrital informou que o pleito é justo por atender aos apelos dos moradores das respectivas cidades que não aceitam que as RA’s sejam extintas. “Isso me faz acreditar que o governador Rodrigo Rollemberg irá recuar dessa intenção e que mandará retirar o projeto de lei 182/2014 da Câmara Legislativa”, disse o deputado.
Rodrigo Delmasso relembrou que encomendou um estudo técnico que aponta que o GDF não terá nenhuma economia com a extinção dessas administrações, porém não sabe informar se o governo tem esse mesmo entendimento ou se realmente irá atender ao pedido feito pelos deputados.
Ele afirmou que cidades como o Jardim Botânico, bem como todas as outras inclusas na lista de exclusão pelo projeto do governo são as que mais precisam da presença do Estado. “Se for para extingui, que o governo faça isso com o Lago Sul e o Lago Norte onde não tem mais nada por fazer, voltando esses dois bairros para o comando da administração de Brasília, conforme o projeto de Lucio Costa”, destacou.
Ele classificou como uma “atrocidade” querer extinguir a administração do Jardim Botânico, cuja característica é totalmente diferente da do Lago Sul. “Eu defendo a manutenção e o reaparelhamento da administração do Jardim Botânico por ser uma região predominantemente de condomínios horizontais, cujos gastos, em tese, é só a de manter as vias de acessos públicos. O governo precisa fortalecer a região, melhorar a mobilidade urbana e para isso se faz necessário a presença do Estado na comunidade”, disse Delmasso. VEJA ENTREVISTA COM DELMASO NA TV RADAR:
Da Redação Radar
SOB PRESSÃO POPULAR ROLLEMNERG MANTÉM SÁLARIOS DOS SERVIDORES
O governador Rodrigo Rollemberg afirmou nesta sexta-feira (13) que o GDF está aberto ao diálogo com os servidores sobre a ação do Ministério Público que pede a suspensão de reajustes acordados pelo ex-governador Agnelo Queiroz com várias categorias do funcionalismo. Ele afirmou entender que os aumentos que foram dados e os que foram recebidos devem ser mantidos.