Muito antes da posse marcada para o dia 1 de janeiro do próximo ano, os atuais 24 deputados distritais vão lembrar ao governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB), que ninguém governa sozinho e que ele vai ter que negociar com a Câmara Legislativa, se quiser ter as emendas do governo de transição ajustadas de acordo com as suas necessidades ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA/ 2015).
Os distritais, tanto os que se reelegeram, bem como os que não conseguiram retornar ao cargo ou ainda os que migraram para a Câmara Federal, não se sentem nem um pingo preocupados com a proposta de Rollemberg, amplamente difundida durante a campanha, de que, no seu governo, não haverá o loteamento de cargos, o que chamou de “toma lá da cá” em troca de apoios.
Muito antes da posse marcada para o dia 1 de janeiro do próximo ano, os atuais 24 deputados distritais vão lembrar ao governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB), que ninguém governa sozinho e que ele vai ter que negociar com a Câmara Legislativa, se quiser ter as emendas do governo de transição ajustadas de acordo com as suas necessidades ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA/ 2015).
Os distritais, tanto os que se reelegeram, bem como os que não conseguiram retornar ao cargo ou ainda os que migraram para a Câmara Federal, não se sentem nem um pingo preocupados com a proposta de Rollemberg, amplamente difundida durante a campanha, de que, no seu governo, não haverá o loteamento de cargos, o que chamou de “toma lá da cá” em troca de apoios.
“A proposta que levou milhares de eleitores a votar em Rollemberg, por pregar um governo transparente e ético, pode não se materializar”, avalia um tarimbado deputado reeleito que prefere ficar no anonimato.
Ele repete a frase, “ninguém governa sozinho”, para lembrar ao futuro governante, de que loteamento político da máquina pública sempre existiu, principalmente quando um governador é eleito por uma coalizão de partidos bem representados no parlamento.
“Rollemberg não é marinheiro de primeira viagem, foi deputado distrital, deputado federal , Senador e já participou de muitas negociações como deputado que resultaram em cargos como ocorreu no atual governo”, lembrou o parlamentar.
Antes mesmo da posse, o governador eleito terá que ter jogo de cintura e proferir muitas “conversas ao pé do ouvido” com os parlamentares que irão votar no final do ano o Orçamento de 2015.Os acordos terão que ocorrer.
O Orçamento do Distrito Federal, será a principal pauta da agenda do governador eleito, que provavelmente irá pessoalmente à Câmara Legislativa (CLDF), pedir o apoio dos deputados. Vai ter que conversar com o relator do orçamento, deputado Rôney Nemer (PMDB), eleito no último dia 5 de outubro, para a Câmara Federal. A conversa será de gente grande e que sabe o que quer.
E quando tomar definitivamente a posse do cargo de governador do Distrito federal, Rollemberg finalmente irá se conformar com a máxima da política de que “ninguém governa sozinho” e que o discurso de campanha de não lotear cargos em troca do apoio político, deve ficar para trás como chuva passageira. E o povo? Ora, o povo…