O crescimento da frota, que atingirá a marca de mais de 1,5 milhão de veículos em 2015, reflete a falta de opção do brasiliense para se locomover ao trabalho ou a passeio. A falta de estacionamento e o aumento na quantidade de carros trafegando por Brasília e demais cidades satélites se transformará, ainda este ano, na maior mina de ouro do governo Rollemberg.
Depois de conseguir a aprovação de aumentos de impostos que fazem parte do “Pacto por Brasília”, para sanar as finanças do governo, o governador deseja arrancar mais dinheiro do bolso da população, ao implantar o sistema de estacionamento rotativo denominado “faixa azul”, provavelmente a partir do mês de abril.
O crescimento da frota, que atingirá a marca de mais de 1,5 milhão de veículos em 2015, reflete a falta de opção do brasiliense para se locomover ao trabalho ou a passeio. A falta de estacionamento e o aumento na quantidade de carros trafegando por Brasília e demais cidades satélites se transformará, ainda este ano, na maior mina de ouro do governo Rollember.
Depois de conseguir a aprovação de aumentos de impostos que fazem parte do “Pacto por Brasília”, para sanar as finanças do governo, o governador deseja arrancar mais dinheiro do bolso da população, ao implantar o sistema de estacionamento rotativo denominado “faixa azul”, provavelmente a partir do mês de abril.
Fontes deste blog, ligadas ao DFTrans, sustentam que a implantação do estacionamento rotativo em áreas públicas do DF está em fase de negociações, dentro do Buriti, com representante da empresa Estaciotec, com sede em Belo Horizonte, que deverá ser a operadora do sistema.
A ordem é arrecadar. Para isso, o governo a cada dia inova a forma de meter a mão no bolso do contribuinte. A começar pela instalação dos chamados pardais inteligentes nas principais vias da capital, que flagram os motoristas que ultrapassam o limite de velocidade, bem como conseguem identificar veículos com dívidas junto ao Detran.
Para trafegar pelas ruas do DF, o proprietário de veículo terá que desembolsar para o governo um aumento de 3,5% na cobrança do IPVA, a partir de 2016. Se for parar o veículo em um estacionamento público monitorado pela faixa azul, o cidadão terá que mexer mais ainda no bolso.
Alguns deputados consultados pelo Radar admitiram que o GDF deverá enviar à Câmara Legislativa, após o carnaval, outros pacotes de medidas para serem analisados pela Casa. No entanto, não confirmaram se entre os projetos de iniciativa do Executivo haveria algum que trate da implantação da faixa azul.
A empresa mineira Estaciotec, que estaria sendo contratada pelo GDF para operar o sistema faixa azul, já desenvolve o mesmo trabalho nos estados do Acre, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Ceará.
Em Fortaleza, capital cearense, a zona azul foi suspensa depois de uma ação impetrada pelo Ministério Público contra a empresa. Segundo os promotores, a Estaciotec, que administra as vagas de estacionamento, acabou adquirindo poder de Polícia para fiscalizar, o que somente poderia ser feito por entes públicos e não privados.
O juiz reconheceu as alegações do Ministério Público, que apontou interferência indevida da empresa responsável pela operacionalização da zona azul em Fortaleza no poder de polícia pertencente ao Poder Público responsável pela fiscalização do trânsito da capital cearense.
Em suas alegações, o Ministério Público Estadual constatou, ainda, a ilegalidade na cobrança de estacionamentos em locais públicos de Fortaleza, já que não houve autorização legislativa (lei específica aprovada na Câmara Municipal) definindo quais ruas e logradouros poderiam ser utilizados para fins de estacionamento.
O Ministério Público do DF se diz atento e já até fez uma recomendação ao governo Rollemberg a seguir a lei e que não irá aturar ilegalidades como as que aconteceram durante a gestão passada.
REUSO DE ÁGUA PODE SE TORNAR REGRA EM PRÉDIOS PÚBLICOS DO DF
Por Lidyane Andrade
Com a crise de água pelo Brasil, o uso consciente da água se torna uma necessidade, diz deputado distrital Rodrigo Delmasso (PTN). Levantamento do jornal Folha de São Paulo aponta que pelo menos 11 unidades da federação estão com dificuldades relacionadas à água. No Distrito Federal não é diferente, com a previsão de pouca chuva para os próximos dias.
Não basta a escassez de chuva, o desperdício é um dos principais contribuintes para a crise de água no país. Segundo dados Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) o índice de perda de água tratada no país, em 2013, foi de 37%. No Centro-Oeste o desperdício chegou a 29%.
Projeto de Lei
Baseado na necessidade do uso consciente da água, foi apresentado na Câmara Legislativa um Projeto de Lei que propõe criação de um Sistema de Reaproveitamento da Água de Chuva nos prédios da administração pública do Distrito Federal. A proposta, de autoria do distrital Rodrigo Delmasso (PTN), visa evitar o uso desnecessário da água potável, propiciando economia e evitando o sobrecarregamento em períodos de estiagem.
Com a instalação do sistema, os prédios públicos poderão contar com autossuficiência hídrica e contribuirão para a redução do desperdício, utilizando a água não potável para irrigação de jardins, lavagens de calçadas e carros, entre outros.
Para o deputado, a economia é importante para evitar a crise de água no Distrito Federal “O DF vem apresentando um grande crescimento populacional, consequentemente, o aumento no consumo de água. Com a instalação do sistema, poderemos utilizar essa água, antes desperdiçada, para diversas finalidades e evitar racionamento”, explica o parlamentar.