A decisão do delegado da Polícia Civil, Amarildo Fernandes de não aceitar o cargo de Delegado Chefe de uma unidade da PCDF, oferecido pelo governador Rollemberg, foi recebida sob aplausos da categoria que paralisou as suas atividades nesta segunda-feira (24), em protesto a exonerações de sete delegados ocorridas na semana passada.
marildo Fernandes ficou surpreso com a sua nomeação para assumir a chefia da 29ª DP, que funciona como Central de Flagrantes das cidades de Riacho Fundo 1 e 2, Núcleo bandeirantes e Recanto das Emas.
Fernandes assumiria o lugar do delegado Alberto Vieira Passos demitidos com mais seis colegas pelo diretor geral da Policia Civil, Eric Seba que classificou o grupo de delegados como “insurgentes”.
Por meio dos grupos de whatsapp de policiais civis, o delegado Amarildo Fernandes reagiu a oferta com uma carta enviada ao próprio Eric Seba:
“A par de manifestar-lhe as mais elevadas considerações, informo-lhe que traduz uma honraria a nobre missão de exercer a função de Delegado Chefe de uma unidade da PCDF. Todavia, nestas circunstâncias de conjugação de esforços e ações no fortalecimento da luta pela manutenção da paridade salarial com a PF, onde uma das deliberações em AGE fora não assumir cargos resultantes de exoneração seletiva, ou seja, sem a devida fundamentação, não posso, desde que seja externada a motivação da exoneração para o cargo que dirá nomeado, desempenhar o mister que fora incumbido.
Com os mais elevados votos de respeito, solícito que reveja o ato ou promova a nomeação de outro Delegado.
Amarildo Fernandes”
Guerra interna estabelecida
A categoria já se encontra de braços cruzados e permanecerão dessa forma por 48 horas voltando às atividades somente na quinta-feira. Desta vez, o ato é contra as exonerações dos sete delegados com cargos de chefia. Os policiais civis também exigem a renúncia do diretor-geral, Eric Seba, bem como reivindicam o reajuste salarial de 37% e isonomia com a Polícia Federal.
Da Redação Radar
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