Não será o clamor de grande parte da população do Distrito Federal que ecoou nas vozes de mais de 200 mil pessoas no último domingo na Esplanada dos Ministério que irá convencer o deputado federal e líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso, a mudar de lado. Como presidente da Comissão Especial do Impeachment ele não esconde que é Dilma desde criancinha. Segue pelo mesmo caminho, o seu colega deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que será o relator do processo contra Dilma. A comissão especial foi aprovada nesta quinta-feira (17) com 433 votos. A depender deles, Dilma fica.
deputado que já foi governador tampão do DF e que se elegeu em 2014 para a Câmara tomou gosto pelo poder. Entre o Planalto e a planície ele fica com o primeiro. Está envaidecido com a visita que a presidente Dilma fez a sua residência na terça-feira passada onde sentou à mesa para degustar um filé ao molho madeira, risoto de açafrão e feijão, almoço feito para comemorar o aniversário do presidente do PSD, o ministro Gilberto Kassab (Cidades). Dilma chegou a posar para fotos com os filhos de Rogério Rosso.
Decisão sobre impeachment não tem meio termo. Ou é contra ou é a favor. Neste caso, Rogério Rosso nas suas manifestações feitas à imprensa fica meio termo. Malandramente Rosso se diz independente, embora a posição dele conste entre os 65 integrantes da comissão como totalmente contrário ao impeachment de Dilma. O deputado Ronaldo Fonseca (Pro-DF) outro que integra a Comissão do Impeachment também tem a mesma posição de Rosso.
Desde a sua escolha como presidente da Comissão do Impeachment Rogério Rosso evita receber telefonemas de eleitores seus e até dobra esquina. Não dá um piu. É assim que se mantém o deputado, apesar dos inúmeros pedidos que chove em sua página no facebook implorando que ele seja a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Rosso não dá uma palavra sequer. Fica quieto.
Rosso trabalha com a possibilidade se ocupar a cadeira de Eduardo Cunha (PMDB) na Câmara dos Deputados e conta para isso com a promessa de ajuda oferecida pela própria presidente Dilma. Sonha também de retornar ao Buriti em 2018 e torce para que Rollemberg sangre até o final do seu desastrado governo. Rosso também estimula na sombra a divisão dentro do Governo do Brasília encabeçada pelo vice Renato Santana (PSD). Fica muito claro que a decisão de Rosso pela manutenção de Dilma no poder é o melhor caminho para o deputado. O resto que se exploda.
Da Redação Radar