Ninguém chega sozinho ao topo. É assim que raciocinam as forças políticas que se aliaram para eleger Rodrigo Rollemberg a governador do Distrito Federal, ou mesmo aqueles parceiros de ultima hora que pretendem ajudá-lo a governar. Tem que haver contrapartida, simples assim.
Depois da saída do jornalista Helio Doyle do governo, Rollemberg iniciou esta semana uma “roda de conversas”, desta vez com a base aliada com o objetivo de formatar uma nova composição de espaços no governo tão reclamado por aqueles que ajudaram a elegê-lo. Na tradução da linguagem política isso quer dizer divisão dos cargos.
Ninguém chega sozinho ao topo. É assim que raciocinam as forças políticas que se aliaram para eleger Rodrigo Rollemberg a governador do Distrito Federal, ou mesmo aqueles parceiros de ultima hora que pretendem ajudá-lo a governar. Tem que haver contrapartida, simples assim.
Depois da saída do jornalista Helio Doyle do governo, Rollemberg iniciou esta semana uma “roda de conversas”, desta vez com a base aliada com o objetivo de formatar uma nova composição de espaços no governo tão reclamado por aqueles que ajudaram a elegê-lo.Na tradução da linguagem política isso quer dizer divisão dos cargos.
O PDT, partido que abriu uma crise política com o governo por conta da saída da presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PDT), da base governista, resolveu se realinhar depois do que escutou do próprio governador em encontro ocorrido no Buriti.
A reunião de “conciliação” contou com a participação de Celina Leão que tomou a posição de continuar independente. Joe Valle e Professor Reginaldo Veras, permanecerão na bancada de apoio a Rollemberg.
No encontro, ficou definido ainda que o senador Cristovam Buarque e o presidente regional do partido e secretário de Trabalho, Georges Michel Sobrinho, vão participar diretamente das decisões tomadas pelo GDF. O Senador Reguffe não compareceu. O PDT exigiu mais espaço (traduzido em cargo) e vai ter.
Mas não será apenas o PDT o único aquinhoado. O PSD de Rogério Rosso que tem a vice-governadoria, seguido pelo pessoal de Marina Silva e o Solidariedade de Augusto Carvalho também exigem “espaço”, ou seja, cargos. Afinal todos se esforçaram por Rollemberg.
Embora o governador não tenha comentado, mais a situação das administrações regionais que se encontra sem administradores desde quando assumiu o governo, em janeiro deste ano, entrou também na ordem do dia no Buriti.
A proposta de fusão recusada pela Câmara Legislativa fez com que Rollemberg recuasse da proposta apresentada pelo então Secretário Chefe da Casa Civil, Helio Doyle. Antes da reunião com os pedetistas, Rollemberg reuniu com os administradores regionais para informar a todos da sua pretensão de dar uma mexida no comando de algumas delas e nomear os administradores para as outras que ainda estão sem comando.
Administrações Regionais como a do Lago Sul, Guará e Vicente Pires devem mudar de direção. No caso do Guará e Vicente Pires, ambas ocupadas interinamente pelo vice-governador Renato Santana (PSD) devem ir para a conta de distritais alinhados com o governo. Rollemberg também demonstrou insatisfação com o desempenho do secretário de Saúde, João Batista de Sousa que comanda uma das áreas mais crítica do governo.
O péssimo atendimento nos hospitais do DF contribuiu para o alto índice de reprovação popular nesses seis primeiros meses do governo. A Agefis – Agência de Fiscalização do Distrito Federal, é outro órgão que pode sofrer mudanças no comando neste novo momento do governo Rollemberg.
A cabeça de Bruna Pinheiro tem sido pedida reiteradamente por inúmeros deputados distritais insatisfeitos com a presidente da AGEFIS, que não comparece e nem manda um representante quando é convidada a prestar informações nas audiências públicas realizada pela CLDF. A ausência da presidente da Agefis é vista como um desrespeito à sociedade e uma afronta ao Legislativo.
Da Redação Radar