Os olhares de quase 100 mil servidores, das mais diversas categorias do GDF, estarão voltados para a Câmara Legislativa que deverá colocar hoje em votação no plenário, uma medida que visa derrubar o decreto do Executivo que pune servidores grevistas.
epois de questionar na justiça o decreto publicado no último dia 6/10, pelo governador Rodrigo Rollemberg, que endurece o tratamento com servidores que decidirem cruzar os braços, sindicatos que representam quase 100 mil servidores públicos estão de olho nos 24 deputados da Câmara Legislativa que deverão votar contra ou a favor da suspensão da medida do Executivo que pune servidores que aderirem a greve.
Os servidores exigem o pagamento da última parcela do reajuste conquistado por 32 categorias do funcionalismo em 2012. Na semana passada os servidores do GDF ensaiaram uma rápida paralisação dos serviços públicos e ficou marcada a realização de uma assembléia geral para o próximo dia 25. O governador, segundo reclama os servidores, não honrou o compromisso firmado no ano passado, quando se comprometeu a aplicar o aumento em outubro de 2016.
Os dirigentes das categorias trabalhadoras criticam o decreto editado pelo GDF que pune servidores que aderirem à greve. O decreto determina o desconto na folha de pagamento e prevê sanções que podem culminar até mesmo com demissões. O remédio para contrapor o que os servidores classificam de lei da mordaça, pode está dentro da Câmara Legislativa.
“Se houver pressão dos servidores não tenho dúvida de que o projeto de decreto legislativo de minha autoria e da deputada Celina Leão será aprovado pela maioria”, disse o deputado Raimundo Ribeiro (PPS) que espera que os trabalhadores do GDF lotem as galerias para pressionar os deputados a votarem pela suspensão do decreto de Rollemberg.
Ribeiro afirmou que o decreto instituto pelo governador Rollemberg que pune o direito do trabalhador lutar pelos seus direitos, “revela a mediocridade que é o governo dele. É uma medida inconstitucional, redundante, autoritária e ilegal e que traduz o desespero de um governo que não existe” disse Ribeiro. Ele disse que não tem nenhuma dúvida de que se houver pressão dos servidores esse decreto será derrubado pela Câmara Legislativa.
Da Redação Radar
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