|Por Toni Duarte//RADAR-DF
Com os presídios superlotados, a justiça e a Secretaria de Segurança do Distrito Federal optam cada vez mais pelo monitoramento de presos por meio das tornozeleiras eletrônicas. No ano passado 234 condenados usavam o dispositivo. Agora são 486 infratores que estão fora da cadeia com tornozeleira eletrônicas, o que representa um aumento de 107,7%.
O crescimento demonstra a confiança do Judiciário local no serviço prestado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), por meio da Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime).
No início do programa, 175 unidades estavam disponíveis. Atualmente, seis mil tornozeleiras estão acessíveis ao Judiciário. Ao todo, 1.723 pessoas já foram monitoradas nesse período de dois anos.
Para o diretor do Cime, delegado Flamarion Vidal, o aumento dos registros reflete a excelência do serviço prestado. “O Judiciário só determina o uso por acreditar no programa”, resume.
Os dispositivos portáteis são alugados ao custo unitário de R$ 161,92 por mês.
O valor inclui, além do próprio equipamento, a estrutura necessária para utilizá-lo. O monitoramento é feito no Cime, localizado no Setor de Indústrias Gráficas (SIA), 24 horas por dia e de forma ininterrupta.
O custo por dispositivo é um dos mais econômicos no país e inferior à despesa mensal de um preso encarcerado, que chega a R$ 2,5 mil.
Uma das condições que tornam o programa efetivo é o uso da inteligência artificial, que otimiza o trabalho do estado.
Dessa forma, além da precisão do local em que o monitorado está, é emitido um alerta ao Cime em qualquer mudança ou desrespeito às regras de uso do dispositivo.
Com informações da Secretaria de Segurança