O ASSUNTO É

ATO DE PREPOTÊNCIA: SINDICALISTAS TRANSFORMAM BRASÍLIA NA CAPITAL DA TERRA ARRASADA

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Sem disfarçar o nefasto propósito político partidário de “esquerda caviar” que envolve a greve dos servidores ligados a 32 categorias do DF, decretada há mais de uma semana, sindicalistas começam a surgir com o resultado das paralisações, principalmente na área da saúde, profundas sequelas na população penalizada. Os sindicalistas estão transformando Brasília na capital da terra arrasada. No meio do cabo de guerra puxado por sindicalistas e Rollemberg que paga o pato é a população desassistida e desprotegida que não sabe a quem recorrer.

O cidadão simples do povo que não tem plano de saúde, que não goza dos mesmos privilégios que possuem os servidores públicos sofre em busca do socorro médico nos hospitais do DF.

Os diversos serviços estão interrompidos. Os necessitados não conseguem ter acessos aos serviços de radiografia, tomografia, ressonância, mamografia e ecografia. Pessoas pobres que tem na rede pública como a única meio de escape para tratamento do câncer de mama, por exemplo, tiveram o tratamento interrompido neste outubro rosa.

A costureira Maria do Carmo Nogueira moradora do Gama não teve como fazer a sua mamografia, um exame radiológico para avaliação das mamas, feita com um aparelho de raio-X chamado mamógrafo, por falta de técnicos que resolveram cruzar os braços.

A dor aumenta de dezenas de pessoas que choram na porta do IML (Instituto Médico Legal) do Distrito Federal a espera da liberação dos corpos de seus entes queridos vitimas de assassinatos ou de acidentes de trânsito.

Os funcionários do IML fazem operação-padrão e um cartaz na entrada principal da sede alerta sobre a lentidão no serviço. Os funcionários exigem a reestruturação da carreira em necropsia. Eles farão uma assembleia nesta quinta-feira (22) para decidir sobre a manutenção da paralisação. A remoção de corpos em hospitais também está prejudicada e as atividades administrativas estão suspensas.

No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a maioria dos servidores aderiu à greve. A paralisação também atingiu os serviços em ambulatórios, centros de saúde, na atenção primária e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) O atendimento de urgência e emergência funciona de forma precária.

A paralisação dos servidores do GDF escolheu como único alvo a população pobre que não tem dinheiro e nem plano de saúde para buscar o socorro médico nos hospitais privados. Os sindicalistas nem mesmo se deram ao luxo de buscar o apoio da população para os seus movimentos paredistas.

A justiça já decretou ilegalidade das paralisações justificando que o GDF não dispõe de receitas para pagar os reajustes. Os aumentos salariais foram concedidos sem previsão orçamentária pelo então governador Agnelo Queiroz (PT).

O GDF calcula que haverá um impacto de R$ 600 milhões neste ano e de R$ 1,7 bilhão na folha de pagamento de 2016. Além de não ter o dinheiro suficiente para cumprir a lei o Governo de Brasília justifica que está atolado em dívidas por causa da crise.

Da Redação Radar

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