*Por Francisco Lima Junior
Não acredito em acasos, mas ouvi hoje de mais de uma fonte, todas com credibilidade, que um banco privado que teve seu nome envolvido no chamado mensalão do PT, entre outras irregularidades pelo Brasil, estaria injetando muita grana na campanha de Rodrigo Rollemberg para o GDF.
Lembrei-me de imediato do relato de um ex-executivo desse banco a mim há cerca de 2 anos de como eles “investem” em candidatos e o que cobram depois de eleitos.
*Por Francisco Lima Junior
Não acredito em acasos, mas ouvi hoje de mais de uma fonte, todas com credibilidade, que um banco privado que teve seu nome envolvido no chamado mensalão do PT, entre outras irregularidades pelo Brasil, estaria injetando muita grana na campanha de Rodrigo Rollemberg para o GDF.
Lembrei-me de imediato do relato de um ex-executivo desse banco a mim há cerca de 2 anos de como eles “investem” em candidatos e o que cobram depois de eleitos.
É estarrecedor! Apenas para que tenham a ideia do que eles “oferecerem” aos servidores do estado, ou Distrito Federal, em que ajudaram a eleger o governador, o banco trabalha com os famigerados empréstimos consignados, além de um amplo pacote de “generosidades” em forma de “crédito fácil” para o servidor vítima financiar desde eletrodomésticos até a escola de filhos.
O mecanismo que eles adotam é o seguinte: feito acordo com o governante eleito e que lhes deve a ajuda financeira, o banco recebe do mesmo o cadastro completo dos servidores. Envia para cada servidor um cartão de débito, que o mesmo poderá ou não desbloquear e fazer uso.
Ainda segundo este executivo me relatou, cerca de 86% são desbloqueados. Desses, cerca de 72% fazem uso até o limite, sem falar nos que ficam inadimplentes e precisavam fazer uma rolagem de suas dívidas, o que gera juros sobre juros, uma verdadeira bola de neve. Contava-me isso o ex-funcionário do tal banco, com imenso ar de satisfação de me causar vontade de vomitar.
Além disso, concluiu ele à época, “quando acertamos com o candidato já fazemos um generoso adiantamento para a campanha, para que ele se sinta na obrigação de honrar seu compromisso com nosso banco, depois de eleito”.
Como disse no começo, não acredito em acasos e menos ainda em generosidade de bancos.
*Francisco Lima Junior é; graduado em Jornalismo pelas Faculdades Icesp, no DF, e Pós-graduado em Ciências Políticas pela Universidade de Brasília (UnB). Nascido no Maranhão, radicado em Brasília há 30 anos.