Uma exigência da Polícia Federal, colocou em polvorosa a diretoria da Novacap na semana passada que tem um prazo de 10 dias para entregar toda a documentação e contratos firmados entre o GDF e empresas em torno da construção do superfaturado estádio de futebol Mané Garrincha
Companhia Urbanizadora da Nova Capita – Novacap, que construiu o Mané Garrincha, estádio que custou a estratosférica soma de quase dois bilhões de reais, segundo levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), é alvo de investigações da Polícia Federal com uma exigência feita no final da semana passada.
A PF exigiu do presidente da empresa Júlio Menegotto, documentos contratuais realizados entre o GDF e o consorcio que construiu o superfaturado estádio de futebol para sediar os jogos da Copa do Mundo em 2014, cujo esquema de propinas envolve diretores e ex-diretores da Novacap, além de políticos do DF.
No ano passado, o executivo Otávio Azevedo, presidente da Construtora Andrade Gutierrez, que fez parte do consórcio ao lado da Via Engenharia responsável pela construção da arena que custou quase dois bilhões de reais, mais do que o dobro do valor inicial, previsto em R$ 670 milhões, confessou um esquema de corrupção.
Na delação premiada feita no âmbito da Lava Jato, Azevedo disse que para conseguir obras federais, incluindo as do Mundial de futebol, a exemplo da reforma do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro; do Beira-Rio, em Porto Alegre, da Arena Amazonas, em Manaus e a construção do Mané Garrincha, em Brasília, teve que distribuir propinas.
A investida da PF na Novacap apavorou servidores e ex-servidores e políticos que mamaram milhões de reais na construção da arena da propina. Seis diretores e ex-diretores da Novacap respondem a processo de improbidade administrativa na 8ª Vara da Fazenda Pública, no caso da Construção do Estádio Mane Garrincha. A ação civil de improbidade foi requerida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Processo : 2015.01.1.108632-9
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