O ASSUNTO É

AO SE TORNAR ALVO DA LISTA JANOT, o ex-governador Agnelo Queiroz chora e entra em pânico por saber que pode ir para a cadeia

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Ao saber da instauração de um inquérito policial que já investiga os contratos para a construção do Mané Garrincha, estádio que custou a estratosférica soma de quase dois bilhões de reais, segundo levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), o ex-governador Agnelo Queiroz surtou de medo e nem encontra ânimo para  sair de casa na QI 17 do Lago Sul 

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letra-oministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) remeteu na última segunda-feira (10), para a Justiça Federal do Paraná, o pedido de abertura de inquérito para investigar Agnelo Queiroz. No mês passado a Policia Federal já havia se antecipado aos fatos ao exigiu da Terracap e Novacap documentos relacionados à do Centro Administrativo de Brasília (Centrad); as obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e o suposto pagamento de vantagens indevidas no Projeto Habitacional Jardins Mangueiral.

Documentos contratuais realizados entre o GDF e o consorcio que construiu o superfaturado estádio de futebol para sediar os jogos da Copa do Mundo em 2014, revelam indícios de pagamento de propinas para diretores e ex-diretores da Novacap, além de políticos do DF.

Agnelo Queiroz está na mira da Lava Jato desde o ano passado por causa da primeira delação premiada feira pelo executivo Otávio Azevedo, presidente da Construtora Andrade Gutierrez, construtora que fez parte do consórcio ao lado da Via Engenharia, responsável pela construção da arena que custou quase dois bilhões de reais. O preço foi mais do que o dobro do valor inicial, previsto em R$ 670 milhões. Azevedo confessou um esquema de corrupção.

Na delação premiada feita no âmbito da Lava Jato, Azevedo disse ainda que para conseguir obras federais, incluindo as do Mundial de futebol, a exemplo da reforma do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro; do Beira-Rio, em Porto Alegre, da Arena Amazonas, em Manaus e a construção do Mané Garrincha, em Brasília, teve que distribuir propinas.

Agnelo Queiroz será ouvido em Curitiba pela força-tarefa da Lava Jato e segundo informações apuradas o ex-governador chora muito e cogita a possibilidade de também fazer uso do direito da delação premiada.

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