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Alta dos preços dos combustíveis respinga em Bolsonaro em Brasília

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A popularidade do presidente da República, Jair Bolsonaro, começa a despencar no Distrito Federal com a alta dos preços dos combustíveis.

De acordo com o próprio presidente, a Petrobras pretende aumentar, pela segunda vez neste mês, o produto na bomba.

Bolsonaro diz que não aceita o aumento. Que vai privatizar a empresa, mas que isso não se faz de um dia para o outro.

Daqui a vinte dias o preço da gasolina pode chegar próximo a R$10,00 em algumas regiões do país.

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Ou o presidente derruba a Petrobras, ou a Petrobras derruba o presidente

No DF, o motorista abastece acima  de R$ 7 no crédito ou débito nos postos de combustíveis.

Um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta segunda-feira (1º), aponta que a gasolina comum no Distrito Federal teve um aumento de 5%, em média, no preço.

O percentual é o terceiro maior entre as capitais do país.

No mês passado, o GDF decidiu reduzir o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) dos combustíveis, medida que irá valer a partir de 1º de janeiro de 2022 até 2024.

No entanto, já ficou provado que embora alguns Estados tenham feito tal gesto, o preço dos combustíveis vão continuar em alta se não houver uma firme posição do governo da União.

Na semana passada a estatal divulgou os resultados operacionais e financeiros do segundo trimestre desse ano, com magnífico lucro líquido de R$ 42,9 bilhões.

Parte dessa grana saiu do bolso do consumidor que não suporta mais os seguidos aumentos que só enriquece os acionistas da Petrobras.

No DF, onde Bolsonaro já navegou em céu de brigadeiro, a sua popularidade começou a definhar com o  aumento da inflação, provocado, em grande parte, pelo efeito cascata dos preços dos combustíveis.

O motivo da redução da popularidade do presidente, de acordo com os dados da pesquisa do banco digital Modalmais, realizada pela consultoria AP Exata,  junto às redes sociais no mês passado, não tem nada ver com tendências ideológicas entre a esquerda e direita.

Em agosto do ano passado a pesquisa DataFolha revelou que a  aprovação do presidente Jair Bolsonaro era a melhor desde o início de seu mandato.

A pesquisa apontou que, 37% dos brasileiros consideraram na época o  desempenho do governo como bom ou ótimo, contra o índice de 32% encontrado na pesquisa anterior, realizada entre 23 e 24 de junho de 2020.

Um ano e um mês após esse resultado, uma pesquisa realizada pelo Instituto RG Organi mediu que a  popularidade do presidente Jair Bolsonaro desgastou-se na capital federal.

Cerca de, 57% dos moradores do DF veem Bolsonaro de forma negativa.

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