O ASSUNTO É

AGNELO NÃO CUMPRE PROMESSA E NEM ATENDE OS APELOS DOS MORADORES DE CONDOMÍNIOS DO JARDIM BOTÂNICO. CASAS, MUROS E CERCAS CONTINUAM SENDO DERRUBADAS. UMA AGRESSÃO AO DIREITO DE MORADIA

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moradoresAs cenas violentas praticadas pelo GDF através de derrubadas de casas no condomínio Estância Quinta do Alvorada, continuam acontecer mesmo que síndicos e dirigentes de entidades da região do São Bartolomeu, Jardim Botânico e do Tororó, tenham implorado perante ao Grupo de Trabalho constituído pelo governo, que fossem cessadas as operações de derrubadas empreendidas pela Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e Agefis nos condomínios da região, enquanto fosse discutido o processo de regularização dos mesmos .

Ontem, no mesmo dia em que o GT se reunia no Buriti para tratar das questões especificas dos codomínios do Jardim Botânico, uma grande operação da Seops que integrava um grande contingente da Policia Militar, acontecia dentro do condomínio Estância Quinta do Alvorada para destruir casas, muros e cercas dos moradores.

 

 

quintasAs cenas de violentas praticadas pelo GDF através de derrubadas de casas no condomínio Estância Quinta do Alvorada, continuam acontecer mesmo que síndicos e dirigentes de entidades da região do São Bartolomeu, Jardim Botânico e do Tororó, tenham implorado perante ao Grupo de Trabalho constituído pelo governo, que fossem cessadas as operações de derrubadas empreendidas pela Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e Agefis nos condomínios da região, enquanto fosse discutido o processo de regularização dos mesmos .

Ontem, no mesmo dia em que o GT se reunia no Buriti para tratar das questões especificas dos codomínios do Jardim Botânico, uma grande operação da Seops que integrava um grande contingente da Policia Militar, acontecia dentro do condomínio Estância Quinta do Alvorada para destruir casas, muros e cercas dos moradores.

O clima de pavor e indignação entre os moradores era tenso. Passava das nove horas da manhã quando os moradores foram surpreendidos pela ocupação feita pelo comboio da Secretaria da Ordem Pública e Social com tratores guarnecidos por 100 homens da Policia Militar. Uma operação de guerra contra o direito a moradia.

A noticia das derrubadas no Estância Quintas Alvorada chegou por telefone às lideranças da região que se encontravam em uma reunião com os deputados Wellington Luiz (PMDB) e Roney Nemer (PMDB) onde era tratada e questionada, a exclusão da cidade do Jardim Botânico ao ficar de fora da Lei do Uso de Ocupação do Solo – LUOS, que ainda se encontra e tramitação na Câmara Legislativa para ser aprovada.

No mês passado, com as sequências de derrubas nos condomínios da região, foi motivo de uma grande reação da comunidade que foi para as ruas, protestar contra o governador Agnelo Queiroz por não cumprir as promessas que fez quando inda era o candidato a governador em 2010. (Relembre aqui).

“Ele assinou um documento se comprometendo e regularizar os codomínios e três anos e meio depois do seu governo, apenas assistimos as derrubadas das casas de moradores que compraram um lote de boa fé”, reagiu o advogado Mário Gilberto, que defende juridicamente vários condomínios da região do Jardim Botânico e de São Bartolomeu, inclusive o Estância Quinta do Alvorada.

Ao ser informado das operações de derrubadas empreendidas pela Seops, o ex- administrador do Lago Sul, Wander Azevedo que se encontrava na reunião do Jardim Botânico em que era debatida a questão da LUOS, foi o primeiro a chegar à área.

Ele presenciou e foi solidário aos moradores tentando convencer o chefe das operações a encerrar as derrubadas já que esse assunto estava sendo debatido dentro de um Grupo de Trabalho constituído pelo governo. A deputada Eliana Pedrosa também chegou em seguida para atender aos pedidos de socorro dos moradores que temia ter suas casas derrubadas.

A deputada Eliana Pedrosa e Wander Azevedo, constataram que não havia uma lista dos imóveis a serem derrubados pela operação. A forma aleatória era feita pelos próprios agentes da Seops que elegiam a seu bom gosto, qual a edificação que poderia ser colocada a baixo.

Como secretária da Mesa Diretora da Câmara Legislativa, a deputada Eliana Pedrosa pediu que as operações fossem paralisadas e que a Seops lhe informasse oficialmente a lista das edificações que o órgão alega como sendo construções novas. Hoje, a parlamentar estará fazendo um oficio ao secretário da Seops,Nelson Müller da Silva Cunha, pedindo essas explicações.

Se por um lado os moradores conseguiram estancar pelo menos momentaneamente as operações de derrubadas no Estância Quinta do Alvorada, por outro, um funcionário ligado à Secretaria de Governo que conduzia a reunião do GT no Palácio do Buriti, bradava em nome do governo que as operações iriam continuar nos parcelamento não regularizados e que as construções novas seriam todas erradicadas.

Uma ma arrogância extrema e sem limites de alguns elementos do governo no momento em que síndicos e as entidades representativas da sociedade civil, sentam-se à mesa na tentativa de amenizar o sentimento de repulsa e indignação que cada vez mais ganha volume contra o governador Agnelo, já que o seu governo foi o que menos avançou nesse rumo nos últimos 30 anos de discussão desse tema.

TONIDUARTE1Para Toni Duarte, dirigente da Associação dos Moradores do Tororó Unidos e Adjacência, a cada reunião realizada por esse Grupo de Trabalho constituído pelo GDF, a impressão que fica no final de cada uma delas, é sensação da embromação.

“Sentimos que estamos diante de um faz de conta em que o governo nos embroma com essa estória de que está acelerando o processo de regularização dos condomínios e agente acreditando que realmente isso está acontecendo. Se o governador Agnelo realmente tivesse a vontade política de regularizar os condomínios teria feito isso no início do seu governo, e não agora no apagar das luzes do seu mandato “, disse o dirigente da ATUA.

Essa linha de pensamento é única no meio da grande maioria dos síndicos dos condomínios que Jardim Botânico, São Bartolomeu e Tororó, as três regiões mais sacaneadas pelo governo.

Surgido em 1999 como Setor Habitacional Jardim Botânico, uma região administrativa composta basicamente por condomínios fechado em processo de regularização, no entanto o ex-secretário da SEDHAB, o deputado federal Geraldo Magela (PT), fez questão de colocar a cidade fora da minuta da Lei do Uso e Ocupação do Solo. O argumento de Magela é de que o Setor Habitacional Jardim Botânico foi criado por condomínios não legalizados.

Para o governo de Agnelo Queiroz, o Jardim Botânico merece continuar como uma favela. Sem lenço e sem documentos.

É por causa disso que os síndicos e moradores da região estão elegendo a palavra de ordem que deverá ser estampada em carros, muros,comercio e portas de condomínios da região composta pela seguinte frase: “AGNELO ANOTE AÍ, NAS URNAS A TUA CASA VAI CAÍ !”.

E POR FALAR EM PERSEGUIÇÃO CONTRA O POVO DO JARDIM BOTÂNICO…

WELLINGTON 2Ontem, o relator do projeto de iniciativa do governo que trata sobre o Uso e a Ocupação do Solo do Distrito Federal (LUOS), deputado Wellington Luiz (PMDB), bem como o deputado Roney Nemer (PMDB) , foram taxativos em informar que falta iniciativa política do GDF para incluir a região do Jardim Botânico, São Bartolomeu e do Tororó à LUOS que ainda se encontra na Câmara Legislativa para ser aprovada definitivamente.

Wellington Luiz disse ainda, que nada do que foi sugerido pela comunidade durante as audiências públicas realizadas pela SEDAHB foi acatado pelos técnicos da referida secretaria. “Jogaram as sugestões feita pelo povo na lata do lixo”, afirmou.

Na reunião de ontem, o parlamentar propôs pedir uma audiência junto à Secretaria de Habitação levando as lideranças do Jardim Botânico para pressionar que seja incluída a região na lei do Uso e Ocupação do Solo do DF.

O deputado também foi firme e contundente ao reprovar as derrubadas de casas, muros e guaritas dos condomínios da região. Veja Vídeo.

O DESABAFO DE RONER

RONEYO deputado Roney Nemer sem citar o nome, se queixou de um blog que teria publicado uma certa dose de animosidade entre ele e o deputado Wellington Luiz (PMDB).

Durante a reunião, ocorrida ontem no Shopping Jardim Botânico, onde os dois parlamentares explicaram os motivos que deixaram a cidade ficar de fora da Lei de Uso e Ocupação do Solo do DF, o deputado Roney, preferiu se lamentar de que tem gente nos condomínios que falam mal dele.

“Estou me lixando para estas pessoas que falam mal de mim. Não defendo grileiros”, disse raivosamente. Na queixa, o deputado Roney Nemer deixou transparecer para dezenas de moradores de condomínios presentes a reunião, a sua insegurança quanto o seu futuro político na difícil reeleição deste ano. “Sou arquiteto, e não preciso da política para sobreviver”, justificou. Então tá.

PELO MENOS UMA COISA POSITIVA, AGNELO FEZ AO JARDIM BOTÂNICO

Depois de quase 20 dias sem comando, somente hoje foi publicado no Diário Oficial do GDF, a nomeação de Ronaldo Cavalcanti como administrador da Regional do Jardim Botânico. A Administração da cidade estava sem comando desde a saída de César Lacerda.

Ronaldo tem o apoio de todas as lideranças da região por causa de sua intensa identificação com a luta pela regularização dos condomínios. Agora é a hora de arrumar a casa. Ronaldo Cavalcanti ainda exercendo o cargo de chefe de gabinete, já vinha formatando projetos importantes de iniciativa da comunidade.

Um deles é o de transformar uma área vazia que fica por atrás da feira do produtor do Jardim Botânico em um parque. A reivindicação é antiga da população que vive espremida dentro dos condomínios. O novo administrador disse que a ideia é realizar audiências publicas para melhor encaminhar o pleito ao GDF. O radar parabeniza o novo Administrador do Jardim Botânico. Agora vai!

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