A festa de boas-vindas que estava sendo preparada de pelo menos de dois dos três políticos presos pela Polícia Federal, na última terça-feira, por envolvimento na fraude e desvios de recursos públicos em obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha, foi interrompida pela decisão do juiz Vallisney Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal. Ele acatou os pedidos da prorrogação das prisões temporárias de todos os presos na Operação Panatenaico por mais cinco dias solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal
ara o juiz da 10ª Vara da Justiça Federal a manutenção da prisão de Agnelo, Arruda e Filippelli, além das dez pessoas que foram presas no envolvimento no caso de corrupção do Estádio Nacional do Mané Garrincha, se tornaram importantes para a investigação dos acusados.
Ainda na decisão, o magistrado afirma que sem a prorrogação da prisão “poderá haver prejuízo na colheita da prova, inclusive em relação a terceiros, que poderão ser alvos de novos pedidos”, escreveu o magistrado, em sua decisão.
De acordo com o pedido para deixar os presos por mais tempo na cadeia, o Ministério Público alegou que ainda não recebeu a comprovação do bloqueio de contas e bens no valor de R$ 155 milhões dos envolvidos. Os advogados chegaram a alegar problema de saúde de seus clientes, mas o juiz entendeu que caso tenha alguém doente pode receber tratamento médico na cadeia ou ser levados a hospitais caso seja necessário.
Agnelo Queiroz seria um dos presos a se encontrar acometido por uma forte gripe logo que chegou na carceragem da Polícia Federal. Nos últimos quatro dias o ex-governador não toma banho já que a água é extremante fria e pode piorar a saúde.
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