Causou surpresa a inesperada visita do administrador de Santa Maria, Nery Moreira da Silva ao Setor Habitacional Tororó, região composta por 25 condomínios horizontais que sofre com a falta de infraestrutura nas via de acessos.
Pela primeira vez, desde a criação do bairro por lei complementar Nº 457 de 08.01.2002, a Administração de Santa Maria começa a olhar para a região. A buraqueira impiedosa produzida pelas chuvas e a falta de iluminação publica são dilemas enfrentados pelos moradores de uma comunidade esquecida pelo GDF.
Causou surpresa a inesperada visita do administrador de Santa Maria, Nery Moreira da Silva ao Setor Habitacional Tororó, região composta por 25 condomínios horizontais que sofre com a falta de infraestrutura nas via de acessos.
Pela primeira vez, desde a criação do bairro por lei complementar Nº 457 de 08.01.2002, a Administração de Santa Maria começa a olhar para a região. A buraqueira impiedosa produzida pelas chuvas e a falta de iluminação publica são dilemas enfrentados pelos moradores de uma comunidade esquecida pelo GDF.
Depois de se reunir com as lideranças do bairro, Nery Moreira fez questão de transitar pelas vias esburacadas para sentir na própria pele o drama de quem mora nos condomínios afastados da DR-140, única via asfaltada que corta a comunidade.
Apesar de solução óbvia, os problemas causados pelas chuvas se repetem todos os anos. O setor Habitacional Tororó, é uma destas áreas em que a soma das fortes chuvas e a falta de investimentos em pavimentação, obras de contensão resultam em uma série de transtornos e prejuízos para a população local.
O retrato do descaso
Por causa das enormes crateras, fruto do desleixo do governo, os ônibus escolares estão impedidos de trafegar pelas vias que dão acesos aos condomínios. Até o patrulhamento policial feito por camionetes está prejudicado em decorrência de tantos buracos.
É uma constante a falta de energia elétrica na região, seja em período chuvoso ou não. Não há um braço de luz nos postes das dezenas de transversais que levam aos condomínios e chácaras.
Nos últimos 13 anos, o Tororó nunca recebeu um beneficio do GDF, embora no orçamento participativo o nome do bairro apareça como beneficiado. O retrato do descaso está por todos os lados.
Moradores pagam a conta
Mesmo pagando IPTU ao GDF, os moradores do Tororó foram obrigados a pagar, no ano passado, o projeto de macrodrenagem de todo o bairro para receberem a regularização dos parcelamentos onde moram. A Associação dos Empreendedores do Tororó (AETOR) que tem o interesse imobiliário de transformar o bairro numa cidade para comportar 900 mil pessoas, nos próximos quatro anos, contratou uma empresa para realizar o projeto de macrodrenagem ao custo de 900 mil reais. A conta foi rachada entre todos os moradores. A obrigação de realizar tais projetos é do governo através da Novacap. O projeto Ambiental custou R$1.300 milhão que também deveria ser do GDF
A distante Santa Maria
Ligado a Região Administrativa de Santa Maria, apesar de está distante dela a exatos 55 quilômetros, o bairro sofre pela falta de assistência que deveria ter. Iluminação pública só dentro dos condomínios. A Rodovia Diogo Machado só ganhou iluminação no ano passado. Sem manutenção a metade da rede encontra-se apagada. Apesar das reclamações, a CEB não está nem aí. Que se dane o povo.
Governo sinaliza solução
O administrador de Santa Maria, Nery Moreira se comprometeu com a comunidade de mandar realizar serviços de tapa-buracos nas vias de acessos aos condomínios. Ele afirmou que a Administração de Santa Maria irá fazer uma parceria com as prefeituras de Santo Antonio do Descoberto e Cidade Ocidental com o objetivo de conseguir cascalhos. Já o deputado distrital Bispo Renato (PR), representado por assessores durante a visita ao Tororó, sinalizou com dinheiro de emendas para obras no bairro e que irá se empenhar, junto a CEB, para melhorar a iluminação pública na região. O Radar vai cobrar.
Da Redação Radar
Contato: radarcondominios@gmail.com