O programa Mala do Livro promove leitura por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). O projeto criado há 33 anos está presente em todas as regiões administrativas.
Permitindo que o acesso à leitura ultrapasse as paredes de bibliotecas convencionais, a biblioteca itinerante estaciona em praças, igrejas, associações, hospitais e até unidades prisionais.
Tudo isso é possível por meio de pessoas cadastradas na Secec-DF que colocam a iniciativa em prática na rua ou na comunidade onde moram. A Secretaria conta com 197 voluntários, os chamados agentes de leitura, que transformam suas residências em bibliotecas domiciliares.
“A gente tem os exemplares da Mala do Livro e ainda tem o meu acervo pessoal que deixo aqui para fazer empréstimo a quem precisa. Sempre abrimos as portas daqui de casa para receber o público, pegar livros e ter essa experiência com a leitura”, ressalta Margarete Neres, umas parceiras do programa.
O Mala do Livro foi criado em 1999, inspirada em um modelo francês de bibliotecas domiciliares. O projeto está disponível em todas as regiões do Distrito Federal.
Com um acervo de aproximadamente 100 mil livros, a iniciativa já impactou mais de um milhão de pessoas. Para a gerente do programa, Maria José Lira, esse trabalho vai muito além do simples empréstimo de livros.