Cerca de 150 famílias ou 450 pessoas humildes que compraram seus lotes de boa fé na área do Zumbi de Palmares, já não dormem direito e poucos saem para o trabalho diante das ameaças de novas operações de derrubadas, como as que ocorreram no dia 1º de abril. O terror “tocado” contra os pobres e indefesos cidadãos chega através dos porta-vozes do governo.
O deputado Lira, que teve no Morro da Cruz a sua maior votação na eleição passada, lavou as mãos como fez Pilatos.
Cerca de 150 famílias ou 450 pessoas humildes que compraram seus lotes de boa fé na área do Zumbi de Palmares, já não dormem direito e poucos saem para o trabalho diante das ameaças de novas operações de derrubadas, como as que ocorreram no dia 1º de abril. O terror “tocado” contra os pobres e indefesos cidadãos chega através dos porta-vozes do governo.
O deputado Lira, que teve no Morro da Cruz a sua maior votação na eleição passada, lavou as mãos como fez Pilatos.
Ele faz questão de dizer que naquele local denominado como Zumbi de Palmares, agora será bairro Crixás onde serão construídas casas e apartamentos para funcionários do GDF que ganham a partir de três salários mínimos, bem como para policiais civis e bombeiros. Os inscritos no programa habitacional poderão financiar apartamentos de até R$ 52.000,00 e casas de até R$ 48.000,00.
Sem o apoio político que mereciam já que votaram em um deputado distrital e abandonado por ele, os moradores do Morro da Cruz se organizam, com muita dificuldade, para recorrer à cara justiça. Mesmo assim, não irão jogar a toalha para um direito conquistado com muito suor e luta. “Não somos invasores como o governo tenta no classificar. Compramos nossos lotes de boa-fé e o governo não veio aqui na época para dizer que era ilegal”, reclama o pedreiro Thiago.
Na próxima segunda-feira (20) os moradores da comunidade afetada pelas humilhantes e violentas operações da AGEFIS ingressarão na justiça com liminares objetivando a suspensão das derrubadas. No entanto, o “socialista” governo Rollemberg pouco se importa com isso.
Da Redação Radar
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