Sem internet, sem servidores e nem telefone, equipe médica tem que se desdobrar para conseguir atender as pessoas que procurar diariamente o Centro de Testagem do HIV na Rodoviária do Plano
em funcionários da área administrativa e de servidores para coleta e testagem, do maior centro de HIV de Brasília reduziu o número de seu atendimento. Para não parar de vez o atendimento, a equipe médica assumiu a recepção do posto e fazem o serviço burocrático que é cuidar do cadastro de pacientes.
O Centro de Testagem e Aconselhamento da Rodoviária do Plano Piloto é um espaço onde as pessoas podem fazer o procedimento sem custos e sair com o resultado na hora. Quem chega ao local, porém, se depara com o aviso de que também não há nem telefone nem internet.
Em nota a Secretaria de Saúde informou que a redução no número de servidores ocorreu por causa da reestruturação da rede. “O CTA pertencia à Subsecretaria de Vigilância à Saúde e passou a pertencer à Região de Saúde Centro-Sul. Com isso, cinco servidores administrativos lotados na SVS permaneceram na subsecretaria, o que prejudicou o atendimento nessa unidade.” Segundo a Secretária, está havendo uma negociação para esses servidores retornarem as suas atividades, mas, não deu um para quando isso possa acontecer.
Essa situação se arrasta há três meses e para manter o posto em funcionamento, 11 profissionais de saúde, se revezam em três turnos. A capacidade era de atender até 80 testes de HIV por dia e o resultado em no máximo 40 minutos. Sem internet, os profissionais não têm como consultar os prontuários de pacientes, nem colocar as informações sobre o atendimento no sistema. Sem impressora, eles não têm como entregar o resultado dos exames para os pacientes.
“Se a pessoa precisar de um resultado desses para fazer um exame médico ou para levar para alguma cirurgia, nós temos que tirar xerox com o nosso dinheiro para poder mandar o paciente, porque nós não temos xerox aqui”, explicou o coordenador do posto, Gilmar Decária.
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