Dois meses se passaram e não houve qualquer resultado prático produzido pelo grupo de trabalho formado por 12 órgãos do GDF com o objetivo de dar celeridade ao processo de regularização dos condomínios horizontais do Distrito Federal.
A força tarefa, como o próprio governador Agnelo Queiroz fez questão de batizar o GT, foi mais uma farsa de um Governo acostumado a fazer teatro para enganar e que nos últimos três anos e meio à frente do Buriti não conseguiu regularizar um único condomínio em todo o DF.
Dois meses se passaram e não houve qualquer resultado prático produzido pelo grupo de trabalho formado por 12 órgãos do GDF com o objetivo de dar celeridade ao processo de regularização dos condomínios horizontais do Distrito Federal.
A força tarefa, como o próprio governador Agnelo Queiroz fez questão de batizar o GT, foi mais uma farsa de um Governo acostumado a fazer teatro para enganar e que nos últimos três anos e meio à frente do Buriti não conseguiu regularizar um único condomínio em todo o DF.
Ontem, um funcionário graduado da Secretaria de Condomínios, informou ao Radar que o Grupo de Trabalho só se reuniu três vezes para, logo em seguida, se desmanchar, sem nenhum resultado prático.
“Na verdade, o governo montou uma farsa para abafar as exigências dos moradores dos condomínios da região do Jardim Botânico ao prometer acelerar o processo de regularização, que continua estagnado”, informou o servidor, que pediu para não ter o seu nome declinado.
Na última rodada de reunião entre os representantes dos 12 órgãos do GDF e representantes dos condomínios horizontais da região São Bartolomeu, Jardim Botânico e Tororó, ocorrida no inicio do mês de abril, no Palácio do Buriti, deu para perceber a má vontade do Governo para atender a pauta de reivindicações pela qual os dirigentes de entidades representativas solicitavam quatro providencias, a seguir:
1) Que fossem expedidas as licenças corretivas por parte do IBRAN.
2) Que o Governador enviasse à Câmara Legislativa o Projeto de Lei Complementar que garante a manutenção dos muros, guaritas e portarias dos condomínios em processo de regularização.
3) Que o GDF demarcasse a poligonal dos parcelamentos, definindo seus limites, área, localização e confrontantes com a finalidade de identificar os ocupantes e qualificar a natureza e tempo das respectivas posses.
4) E que o GDF suspendesse as derrubadas contra, casas, muros e portarias.
Hoje fazem 60 dias em que ocorreu a última reunião da tal força tarefa criada por Agnelo Queiroz para tratar da regularização dos condomínios. Nada foi resolvido.
Em três anos e meio do Governo de Agnelo Queiroz, nenhum condomínio foi regularizado embora o GDF disponha em sua estrutura administrativa de inúmeros órgãos que tratam sobre o assunto, como a Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (SEDHAB), a Secretaria de Regularização de Condomínios (SERCOND) e o Grupo de Análise e Aprovação de Parcelamento de Solo (GRUPAR), e ainda a Secretaria de Meio Ambiente e o Instituto Brasília Ambiental (IBRAM). São apenas cabides de empregos para acomodar a companheirada.
Faltando exatos 133 dias para as eleições, os moradores de condomínios se sentem traídos com as falsas promessas feitas por Agnelo em 2010. A vingança pode vir nas urnas.
OPERAÇÃO GAZEBO
Quem observou um grupo da Policia Ambiental entrar na tarde de ontem no Condomínio Estância Quintas da Alvorada jurava que os policias estavam na captura de um animal silvestre ou numa operação para coibir um grave crime ambiental. Nem uma coisa, nem outra. A missão era para derrubar um pequeno gazebo. Pra quem não sabe, gazebo é uma pequena construção de madeira normalmente feita em jardins e serve para erguer plantas floridas. Os policias desistiram e não derrubaram o gazebo. Menos mal.