Com a perda considerável de apoios políticos, em consequência de fraudes e trapaças cometidas no âmbito de sua coligação, detectada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), que barrou 20 candidaturas a vereador, a campanha da candidata Leda Borges (PSDB) vai de mal a pior na reta final da disputa pela prefeitura de Valparaíso.
Na última semana que falta para encerrar a corrida oficial pela disputa eleitoral, a vontade alimentada pela deputada Leda Borges, de voltar a ser prefeita da cidade, está difícil de se concretizar diante do quadro de intrigas, desconfiança, brigas e decepções que atinge o comitê da candidata.
Na quinta-feira passada (05), 0 Tribunal Regional Eleitoral jogou uma pá de cal na campanha de Leda Borges ao barrar cerca de 20 candidatos a vereador, todos do Partido Verde, por cometer fraudes grosseiras no registro do Demonstrativo de Regularidade dos Autos Partidários (DRAP) do TRE.
O juiz federal Alderico Rocha Santos confirmou a sentença dada pela juíza da 33ª Zona Eleitoral de Valparaíso que barrou as candidaturas do PV.
A Corte Eleitoral também excluiu da coligação de Leda Borges, o Partido da Mobilização Nacional (PMN) por ausência de ata da convenção submetida à Justiça Eleitoral.
Os candidatos do PV foram pegos de surpresas com o veto de suas candidaturas.
Alguns aliados confidenciaram ao Radar-DF que se sentiram traídos por Leda Borges e pelo presidente do Partido Verde de Goiás, Cristiano Cunha.
Os prejudicados acusam os dois de terem permitido a fraude, descoberta pela justiça eleitoral, e tinham consciência que Sebastião Oliveira Morais, que mora em São Paulo, não é filiado do PV goiano.
Sem perspectiva de crescimento, devido ao alto índice de rejeição, além da perda de apoiadores, Leda Borges parte para o ataque ao seu concorrente Pábio Mossoró. O prefeito que disputa a reeleição, lidera a preferência dos eleitores, segundo pesquisas registradas no TRE até o momento.
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