“Estamos chegando no ponto muito doloroso, ao qual não precisaríamos ter chegado se tivéssemos praticado a horizontalidade da quarentena. Estamos em ponto de barbárie”, diz o prefeito de Manaus Arthur Vigílio, ao anunciar o colapso do sistema de saúde, lotado de pacientes com Covid-19 e a abertura de valas coletivas para enterrar seus mortos.
Ontem, segunda-feira (20), ocorreram 106 sepultamentos em cemitérios de Manaus, capital do Amazonas no norte do país. No dia anterior, domingo (19), ocorreram 121 sepultamentos.
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Todos foram enterrados em valas coletivas cavadas por tratores e tratados como óbitos por Covid 19. Familiares foram impedidos de se despedirem de seus entes queridos em decorrência dos protocolos relacionados ao novo coronavírus.
O maior cemitério de Manaus revela o retrato do tamanho da tragédia provocada pela pandemia. Centenas de valas foram abertas por tratores para enterrar as vítimas do coronavírus.
No Amazonas, a taxa de ocupação de leitos chegou a 100%, tanto em UTI, quanto nos leitos de internação.
Segundo informou a secretária de saúde, Simone Papaiz. O sistema de saúde entrou em colapso e não tem mais espaço para acolher a população infectada pelo Covid 19.