Três brasileiras foram presas por formação de quadrilha e falsificação de documentos, no distrito do Porto, em Portugal. As mulheres têm 40, 37 e 27 anos. Duas delas possuem cidadania portuguesa.
De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o grupo criminoso foi desmantelado nessa quinta-feira (22), po meio da operação Carta de Migrante.
Durante a ação, foram cumpridos mandados de buscas e apreensões com base em inquérito conduzido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Valongo (cidade portuguesa).
O trio é acusado de estelionato, ao emitir dezenas de Certificados de Registo de Cidadão da União Europeia (CRCUE) e de carteiras de motoristas portuguesas. Todo o ato de forma ilegal e fraudulenta.
O SEF justificou a operação dizendo ser “necessário o recolhimento de provas e a interrupção de atividade criminosa levada a cabo por um grupo organizado de matriz familiar”.
A investigação mostrou ainda que as mulheres atuava há mais de três anos, “promovendo dezenas de fraudes à legislação que rege a livre circulação e residência de cidadãos da União Europeia e seus familiares”.
Foi detectado, ao longo das investigações, um eficiente esquema de falsificações e fraudes em cascata com recurso à moradias forjadas, na área metropolitana do grande Porto.
Dentre os documentos fraudados, estavam atestados de residência falsos e a subsequente emissão abusiva, a favor de cidadãos estrangeiros residentes no Reino Unido. Os titulares não tinha qualquer ligação ou real residência em território português.
Na prisão, também foram apreendidos documentos de identificação de terceiros, carteiras de motoristas, formulários oficiais, equipamentos de informática e equipamentos de comunicação.