O registro de novas armas de fogo para defesa pessoal de cidadãos que vivem no Brasil sofreu uma drástica queda em 2023, de acordo com dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm).
A redução atingindo quase 82% em relação ao ano anterior. Em 2023, foram cadastradas apenas 20.822 novas armas de fogo para defesa pessoal, um número inferior às 111.044 armas registradas em 2022.
Enquanto alguns atribuem a diminuição aos esforços do governo para restringir o acesso a armamentos, outros argumentam que pode refletir uma mudança nas preferências dos cidadãos em relação à segurança pessoal.
Em uma postagem publicada nesta quarta-feira (3) em suas redes sociais,
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se manifestou sobre essa queda nos registros de armas de fogo por civis e também sobre a diminuição do número de crimes violentos letais intencionais.
“Isso prova cientificamente que não é a proliferação irresponsável de armas que enfrenta a criminalidade. E sim polícias equipadas, preparadas tecnicamente, com planejamento adequado. Sem esquecer, claro, o principal para novas e sustentáveis conquistas: políticas de justiça social, a exemplo de escolas de tempo integral”, escreveu por meio de uma rede social.