Um dia após a soltura do ex-presidente Lula, que estava preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu, no Palácio da Alvorada, na manhã deste sábado (9/11), com a alta cúpula militar do governo. “A grande maioria do povo brasileiro é honesto, trabalhador, e não vamos dar espaço e contemporizar com presidiário”, disse Bolsonaro.
No início da manhã, Bolsonaro já havia se manifestado pelo Twitter sobre soltura de Lula, sem citar o nome do petista. “Amantes da liberdade e do bem, somos a maioria. Não podemos cometer erros. Sem um norte e um comando, mesmo a melhor tropa, se torna um bando que atira para todos os lados, inclusive nos amigos. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre”, tuitou Bolsonaro.
O ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, rebateu as críticas que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez a ele durante discurso a apoiadores no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, e disse que “não responde a criminosos”.
Ainda na tarde deste sabado centenas de manifestantes que apoiam a prisão a partir de condenação em segunda instância de Justiça protestam na Esplanada dos Ministérios. A concentração ocorre em frente ao Congresso Nacional.
Organizado pelo Movimento Vem Pra Rua, o ato também ocorre em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sergio Moro e contra a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O transito na Esplanada não foi fechado. Muitos veículos passam buzinando em sinal de apoio. Os integrantes do protesto vestem roupas das cores da Bandeira e um trio elétrico conduz os trabalhos.
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) discursou no carro de som e se opôs a derrubada da prisão em segunda instância.
“Estão soltando criminosos. O Congresso precisa aprovar leis para mudar isso. Temos uma proposta muito importante tramitando que revoga a PEC da bengala relacionada ao Supremo”, disse a parlamentar.
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