“Se quiserem me pegar, se quiserem evitar minha candidatura, terão que competir comigo pelas ruas deste país.” O ex-presidente disse que há dois anos ouve pela imprensa que será preso no dia seguinte: “Se eles não me prenderem logo quem sabe um dia eu mande prendê-los por mentira”, afirma se referindo ao juiz Sérgio Moro e aos procuradores da força tarefa da Lava Jato
ula chamou José Dirceu -libertado da prisão pelo Supremo Tribunal Federal na última terça-feira (2)- de companheiro e voltou a afirmar que existe um “pacto diabólico entre a operação Lava Jato e os meios de comunicação”. Dirceu, que estava preso desde 2015 por decisão de Sergio Moro, juiz responsável pela Lava Jato em primeira instância -foi ovacionado quando foi citado pelos petistas no início do evento.
No discurso, Lula disse que há uma tese pronta contra ele sobre a qual falará na quarta-feira (10) durante depoimento a Moro. Após elencar críticas às medidas implementadas pelo governo Temer, Lula voltou a falar de seu próprio destino. “Estou mais preocupado com o que pode acontecer com a classe trabalhadora do que pode acontecer comigo”.
Lula também chamou o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), de almofadinha e disse que seus opositores devem estar desesperados com a ascensão nas pesquisas de intenção de voto para 2018 do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), a quem definiu como fascista. O ex-presidente se comparou a um pé de mandacaru, capaz de sobreviver na seca. Durante seus 50 minutos de discurso, Lula se disse um homem de sorte e paciente.
Postado por Radar