O ASSUNTO É

Desembargadores divididos sobre impasse jurídico que manteve Lula preso

Publicado em

Entre os 27 desembargadores do Tribunal Regional da 4ª região (TRF-4), a ‘2ª instância da Lava Jato’, há quem defenda a competência do desembargador plantonista em conceder liberdade e quem diga o contrário. No dia 8 de julho, domingo, uma “guerra” de decisões de desembargadores e juízes deixou perplexos os que acompanham o xadrez político-judicial brasileiro

O desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional da 4ª região ( TRF-4 ), responsável por revisar as decisões do juiz Sérgio Moro, concedeu liberdade ao ex-presidente Lula, respondendo a uma demanda de seus advogados.

O argumento era que a prisão, antes de esgotada a possibilidade de recursos do líder petista nas instâncias superiores, estaria inviabilizando sua candidatura nas eleições de 2018 e prejudicando o próprio processo eleitoral democrático.

Depois da decisão, proferida na parte da manhã, Sério Moro, o desembargador Gebran Neto, Favreto novamente, e o presidente do TRF-4, Thompson Flores, se revezaram em uma série de liminares que, por fim, mantiveram Lula na prisão em Curitiba.

Entre os 27 desembargadores que atuam no TRF-4 o caso também gerou divisão. Há quem entenda que Favreto tinha competência para, durante seu plantão dominical, conceder liberdade a Lula . A informação é do jornal Folha de S.Paulo .

Há também, entre os desembargadores da casa, os que defendem que Favreto não poderia ter atuado no processo do ex-presidente Lula. Outra questão, contudo, preocupam os juízes: o processo que foi aberto contra o desembargador no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Para eles, caso o processo avance, pode ser criado um clima tóxico nos tribunais. A sensação que ficará é que qualquer decisão que favoreça o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará passível de punição.

O juiz Sérgio Moro e o desembargador Gebran Neto, relator do processo de Lula no TRF-4 , também devem ter suas posturas no domingo (8) investigadas pelo Conselho Nacional de Justiça. Por ora, não há previsão sobre a conclusão destes processos que, se levados adiante, podem redundar na punição dos juízes envolvidos.

Postado por Radar/Fonte: Último Segundo

Siga o perfil do Radar DF no Instagram
Receba notícias do Radar DF no seu  WhatsApp e fique por dentro de tudo! Entrar no grupo

Siga ainda o #RadarDF no Twitter

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

Leia também

Barra elogia Ibaneis por avanços na regularização de condomínios do JB

Em reunião com a AJAB, Antonio Barra, administrador do Condomínio Mini-Chácaras, ao lado do presidente Toni Duarte, elogia o governo Ibaneis Rocha como o mais dedicado à regularização dos condomínios do Jardim Botânico pós o período Rorizista.

Mais Radar

Ibama receberá 825,7 milhões para combate ao desmatamento ilegal

Para reforçar as ações de fiscalização ambiental, o presidente Lula anunciou...

Lei 15.141/2025: Valorização de carreiras administrativas federais

Nova lei reestrutura cargos, cria carreiras no Executivo Federal e valoriza servidores com lotação no Ministério da Gestão, promovendo eficiência e equidade na administração pública.

Caixa lança linha de crédito para construtoras de habitação popular

A nova linha de crédito da Caixa Econômica Federal permitirá às...

Sem ganhadores, Mega-Sena acumula em R$ 11 milhões para o próximo sorteio

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.868 da Mega-Sena,...

Ministério anuncia novas unidades do Minha Casa, Minha Vida

O número de unidades habitacionais previstas para o Minha Casa, Minha...

Últimas do Radar

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.