O presidente Jair Bolsonaro (PSL) passará por uma nova cirurgia no abdome, a 4ª desde a facada sofrida por ele durante a campanha eleitoral de 2018. Segundo o Palácio do Planalto, o objetivo é corrigir uma hérnia (saliência de tecido) surgida no local das intervenções anteriores.
A operação é de médio porte e será feita Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de acordo com o médico Antonio Luiz Macedo, que atendeu o presidente após o atentado ocorrido há quase 1 ano.
“Abrimos três vezes no mesmo lugar. Enfraqueceu”, explicou o médico.
A hérnia tem 6 centímetros e está localizada na parede abdominal, perto da cicatriz da facada. De acordo com a equipe médica, o pós-operatório vai levar cerca de uma semana.
Pelas redes sociais, o presidente disse que deve ficar afastado por aproximadamente 10 dias.
“Agora em São Paulo com os Drs. Macedo e Leandro [Echenique, cardiologista]. Pelo que tudo indica curtirei uns 10 dias de férias com eles brevemente. Bom dia a todos”, escreveu Bolsonaro em suas contas no Facebook e no Twitter.
Bolsonaro foi avaliado pelos médicos pela manhã, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De lá, seguiu de helicóptero para o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, onde onde participou de um culto e de uma reunião privada, e visitou um jardim.
Ele deve voltar para Brasília no fim da tarde.
O presidente foi esfaqueado em 6 de setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora durante campanha eleitoral para a presidência. De lá para cá, passou por três cirurgias.
O autor do atentado foi internado por tempo indeterminado em um manicômio judicial.
Cirurgias do presidente
A primeira cirurgia após a facada aconteceu no mesmo dia do atentado, em um hospital de Juiz de Fora. Cinco cirurgiões e dois anestesistas participaram da intervenção.
Durante o procedimento, Bolsonaro precisou receber quatro bolsas de sangue, e teve implantada uma bolsa de colostomia.
Dias depois, em São Paulo, Bolsonaro passou por uma segunda cirurgia, onde os médicos reabriram o corte da primeira cirurgia e encontraram a obstrução em uma alça do intestino delgado, que fica na parte esquerda do abdômen.
Em janeiro de 2019, o presidente voltou ao Einstein, em São Paulo, retirada de bolsa de colostomia e ligamento do intestino.
Com informações do G1