Um estudo publicado na revista americana Journal of the National Cancer Institute, diz que o alisamento químico de cabelo aumenta o risco de câncer de útero.
De acordo com especialistas, mulheres que usam esses produtos mais de quatro vezes ao ano pode ter o dobro de probabilidade de desenvolver problema no endométrio.
Segundo o balanço, nos Estados Unidos, as mulheres negras são as maiores usuárias dos produtos. Tinturas, descolorações, luzes ou permanentes não foram classificadas com associações semelhantes.
“Estimamos que 1,64% das mulheres que nunca usaram um produto para alisar o cabelo terão desenvolvido câncer de útero aos 70 anos. Mas, para as usuárias frequentes, esse risco aumenta para 4,05%”, afirma a especialista Alexandra White.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de útero é o quarto tipo mais frequente. Para cada ano do triênio 2020/2022, 16.590 novos casos serão detectados, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Esse fator coloca a enfermidade em terceiro lugar nos tumores oncológicos mais incidentes no Brasil. Quando a detecção é precoce, o prognóstico costuma ser bom mas, o tratamento envolve a remoção do útero.