
Mesmo com as denúncias feitas pelo Ministério Público de Contas apontando ilegalidade na composição em um dos conselhos de administração da Terracap, no entanto o secretário das Cidades, Marcos Dantas, o Chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, o secretário de Gestão e Habitação, Thiago Andrade e o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável e vice-presidente do PSD, Arthur Bernardes, vão continuar recebendo até o final do governo um dinheiro extra de R$ 10.800,00 por reunião na empresa imobiliária do governo
m resposta ao Radar, a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) informou nesta quinta-feira (01), que o estatuto jurídico das empresas públicas, sociedades de economia mista e subsidiárias da União, dos Estados e do DF foi regulamentado pela Lei n° 13.303, de 30 de junho de 2016. No entanto, nos termos do seu art. 91, as empresas constituídas antes da vigência da Lei têm prazo de 24 meses para se adaptar à norma.
A resposta sugere que o governo Rollemberg vai manter o mesmo conselho até agosto de 2018 quando finda o prazo. Até lá os quatro secretários vão continuar na “boquinha” como falam alguns outros secretários do governo que não tem o mesmo privilégio de aumentar o salário.
De acordo com a denúncia enviada ao presidente do Tribunal de Contas, Renato Rainha, o Ministério Público de Contas do Distrito Federal, está exigindo que os quatro secretários devolvam a grana que receberam durante o período como conselheiros da Terracap.
Pede ainda que a eleição seja nula e que as suas decisões sejam invalidadas. Por fim, o MPCDF pede ainda que o governo faça um levantamento se existe igual ilegalidade em outros conselhos de empresas públicas.