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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Veja como se desenha a disputa pelas duas vagas do Senado, em 2026

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Para os analistas políticos, senadores que lançam candidaturas a governador no meio do mandato, trata-se de uma estratégia apenas para marcar ponto na disputa majoritária e para não serem esquecidos pelo povo, ao longo de um mandato de oito anos.

Na campanha do ano passado, 17 senadores eleitos, em 2018, colocaram seus nomes como candidatos a governador pelos seus respectivos estados.

Pelo Distrito Federal concorreram Izalci Lucas (PSDB) e Leila Barros (PDT): venceu a novata Damares Alves (Republicanos).

Disto isto, quem já ocupa uma das 81 cadeiras do “céu”, como é chamado o Senado, menos por uma questão de religiosidade e mais pelo que se pode desfrutar de privilégios por lá, não deseja se desapegar do posto e muito menos ficar fora da política, sem um mandato seja lá do que for.

E como uma campanha começa quando termina a outra, vários nomes já estão em movimentos, focados em 2026.

Diferente da eleição de 2022, em que 11 candidatos disputaram no Distrito Federal a única vaga para Senador, na próxima a ser realizada, em 2026, o batalhão pode aumentar.

Isso não quer dizer que os candidatos que não conseguiram a supremacia dos votos das urnas, possam voltar a disputar o mesmo cargo na próxima eleição. Definitivamente, não.

É o caso da ex-deputada federal e ex-ministra Flávia Arruda(PL), a segunda mais votada na corrida para o Senado, com 429.676 votos, o equivalente a 27,02%.

Também pode ser o caso de Rosilene Corrêa (PT), a terceira mais votada com 356.198 votos (22,43%).

Ambas já trabalham com a expectativa de disputar a Câmara Federal no próximo pleito.

Deve ser o mesmo caminho do ex-presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle(PDT), que ficou em 4ª lugar na corrida senatorial, depois de um longo período de abstinência política.

O cenário de hoje não será nunca o de amanhã quando se trata de política.

Os dois atuais senadores como Izalci Lucas e Leila Barros terão que buscar as suas sobrevivências políticas de uma forma ou de outra.

Podem tomar decisões diferentes do que fez o ex-senador José Antonio Reguffe, que preferiu sair de cena, embora sendo fiel depositário de um grande ativo eleitoral, que  sempre o acompanhou desde o seu primeiro mandato como deputado distrital, deputado federal e senador da República.

Reguffe volta em 2026? Vai saber!

Tudo que se sabe é que Ibaneis Rocha(MDB), governador reeleito em 1º turno na eleição do ano passado, é candidatíssimo ao Senado, em 2026.

Dificilmente um governador, no fim do mandato e detentor de uma boa gestão, perde uma eleição para o Senado.

Nesse contexto, restará apenas uma vaga a ser disputada por muitos.

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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