Quais os interesses econômicos que estariam por trás do propósito do governador Rodrigo Rollemberg de erradicar condomínios consolidados há mais de 20 anos no Distrito Federal?
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reunião que ocorrerá nesta segunda-feira (03), entre o secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio com um grupo de deputados distritais no Buriti, não irá mudar a agenda de derrubadas de casas que está programada pela Agefis até o final do ano. A posição do governador será anunciada pelo próprio Sampaio que reafirmará que é “inegociável” o cessar das operações.
O que vai falar nesta segunda-feira aos distritais, Sampaio já antecipou na última reunião dos membros do Comitê de Governança do Território do Distrito Federal que ele preside. Sérgio Sampaio deixou claro ao grupo que o governador Rodrigo Rollemberg não aceitará nenhum argumento que possa demovê-lo de erradicar condomínios irregulares, a exemplo do Estância Quintas da Alvorada, Mini Chácaras e o Etapa C, no Altiplano Leste e Setor São Bartolomeu. Ele reiterou que o governo seguirá a recomendação do Ministério Público.
A recomendação do MP é apenas a escora que o governador Rodrigo Rollemberg precisa para erradicar toda a área do Altiplano Leste ao Setor Habitacional São Bartolomeu. No mês passado, o secretário de Gestão do território, Thiago Andrade andou publicando uma portaria anunciando uma nova NGB (normal de edificação, uso e gabarito) estabelecendo prédio de até seis andares no Setor São Bartolomeu e Altiplano Leste.
O governo quer fazer Parceria Público-Privada (PPP) na região com grandes empreiteiras no mesmo modelo que fez para a construção do Setor Taquari II, que teria 100 mil residências. O “negócio da china” de R$42 bilhões do governo Rollemberg, em parceria com a OAS e a JC Contijo, naufragou na justiça por se tratar de grilagem de terra particular pertencentes à fazenda Brejo ou Torto.
A posição radical de Rodrigo Rollemberg acirra os ânimos entre o governo e a população que elege um governador e todo o resto da classe política. Entre os deputados distritais e deputados federais são poucos os que ainda têm alguma coragem de falar o que pensa em relação grave problema fundiário e de moradia que afeta mais da metade da população do DF. O governo fala em grilagem de terras, mas não há um só grileiro na cadeia.
Dois dos três senadores (Cristovam e Reguffe) parecem que são representantes de outro planeta. Nunca manifestaram preocupação sobre o déficit de moradia no DF e sobre as violentas derrubadas de casas que já desabrigaram mais de 20 mil pessoas. Eles estão mundo e acreditam que a população não percebe a mudez. O sentimento da sociedade é de abandono e de impotência diante de tanta humilhação. O povo não tem a quem recorrer.
Da Redação Radar
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