Comparado ao ano eleitoral de 2018, as desistências deste ano representam 25,3% de todos as candidaturas consideradas ineptas.
De acordo com a Justiça eleitoral, até o momento, 876 (51,35%) tiveram o pedido de registro negado.
O motivo do impedimento é pelos candidatos não atenderem aos critérios da legislação eleitoral ou apresentarem algum quesito, incluindo os previstos da Lei da Ficha Limpa.
Das candidaturas à Presidência da República, foram negadas duas. Pablo Marçal (Pros) foi impedido de concorrer, pois não comprovou o apoio partidário necessário.
O outro pré candidato é Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. Ele foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, por ser condenado no caso do Mensalão.
Além disso, quando o registro for cancelado pelo partido, a candidatura também pode ser considerada inapta. Até o momento isso ocorreu 13 vezes.
Também há casos que nem chegaram a ser conhecidos pela Justiça Eleitoral, devido alguma irregularidade formal, que impede o julgamento. Esse foi o caso de 15 registros, nessas eleições.
Independentemente da situação, o partido ou federação correspondente tem até 10 dias corridos para apresentar um substituto.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualiza os dados ao menos três vezes ao dia. A atualização mais recente, às 14h de domingo (11), ainda mostra 2.515 candidaturas aguardando julgamento.
A Justiça Eleitoral tem até esta terça-feira (12) para julgar os pedidos, incluindo recursos. O prazo pode ser extrapolado em situações complexas, em que o candidato pode recorrer à Justiça. Essas são as chamadas candidaturas sub judice, quando tem pendências judiciais.