Radar Político/Opinião DIREITO DE RESPOSTA

Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Nem Rosilene, nem Magela. Lula quer Leandro Grass na corrida do Buriti

Publicado em

A briga entre Geraldo Magela e a presidente do Sindicato dos Professores do DF, Rosilene Corrêa, pode ter um desfecho diferente do que os petistas queriam.

Em passagem por Brasília, o ex-presidente Lula, candidato a Presidência nas eleições de outubro, defendeu o nome do deputado distrital Leandro Grass do PV, para a disputa do Buriti.

Em 2018, Leandro Grass foi eleito a deputado distrital na rabeira dos eleitos, com pouco mais de seis mil votos. Uma votação pra lá de mixuruca.

As últimas pesquisas revelam Grass como o menos conhecido da população, entre os 24 deputados da Câmara Legislativa.

A defesa de Lula em torno do nome de Grass, caiu como um balde água fria em meio a brigalhada travada entre os petistas no diretório regional do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal.

LEIA MAIS|Política

Pesquisa do PoderData aponta Lula com 40% e Bolsonaro 35%

Em dezembro do ano passado, PT-DF lançou a pré-candidatura de Rosilene Corrêa ao Palácio do Buriti.

No entanto, uma banda do PT, liderado pelo ex-deputado Geraldo Magela, não aceitou a decisão do diretório local e foi a forra.

O ex-deputado distrital Ricardo Vale, secretário de “Organização” do PTDF, formulou denúncia junto à Câmara de Recursos do Diretório Nacional do PT, pedindo a anulação da pré-candidatura da “professorinha”, em nome do bloco “Unidos pelo PT”.

A Câmara de Recursos acolheu e vetou no início de abril, o nome de Rosilene Corrêa.

De acordo com o comunicado, a decisão de impor o nome de Rosilene “foi realizada em desacordo com as deliberações nacionais”.

O deputado distrital Chico Vigilante, fundador do PT no Distrito Federal, reagiu contra a decisão da Câmara de Recursos. Ele disse que “esse órgão não existe estatutariamente”.

Após a aprovação da federação entre os diretórios nacionais do PT, do PCdoB e do PV, ocorrida na tarde de ontem (13), em Brasília, que contou com a presença de Lula, o ex-presidente, irritado, mandou dá um fim na briga petista do DF.

Nem Rosilene, nem Magela. Lula quer Leandro Grass.

Procurados pelo Radar Político nesta manhã de quinta-feira (14), nem Geraldo Magela e nem Chico Vigilante, quiseram se manifestar sobre a decisão de Lula em relação à disputa pelo Buriti.

*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Quer saber mais? Clique aqui

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

Siga o perfil do Radar DF no Instagram
Receba notícias do Radar DF no seu  WhatsApp e fique por dentro de tudo! Entrar no grupo

Siga ainda o #RadarDF no Twitter

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

spot_img

Leia também

Veja onde resolver questões de energia elétrica nesta semana

O atendimento da Neoenergia, inclui a participação no projeto Na Sua Hora, da Secretaria de...

Mais Radar

A defesa indefensável de Leila na CPMI: um desserviço aos aposentados

Senadora Leila do Vôlei (PDT-DF) chama CPMI de "circo" para defender Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência e presidente do PDT, em escândalo bilionário no INSS. Postura ignora aposentados lesados e prioriza lealdade partidária.

Leila sob pressão: acusará ou defenderá Carlos Lupi na CPMI do INSS?

Leila do Vôlei está entre a cruz e a espada na CPMI do INSS: acusar Carlos Lupi, líder do PDT, pode prejudicar sua reeleição em 2026; defendê-lo ou silenciar pode manchar sua imagem, já que ele ignorou alertas sobre o desvio de R$ 6 bi contra aposentados.

7 de Setembro: a polarização ideológica que divide o Brasil em marchas

No 7 de setembro de 2025, a guerra ideológica entre esquerda e direita, com manifestações divididas em Brasília, expõe a polarização que ameaça a democracia defendida por ambos os lados, desafiando a unidade nacional e o equilíbrio das instituições.

Por que o Maranhão é o estado mais pobre do país? Roberto Rocha explica

Ex-senador Roberto Rocha critica a classe política do Maranhão por explorar a pobreza em vez de promover soluções para incluir os maranhenses na riqueza do estado. Com renda média de R$ 409 e 30% em insegurança alimentar, o Maranhão segue como o mais pobre do Brasil.

Rollemberg: A decadência de um ex-governador sem futuro político

A volta à Câmara em 2025 foi acidente de percurso, viabilizada pelo STF, mas sua baixa votação e o PSB enfraquecido indicam o fim da linha para o pior político da história de Brasília.
- PUBLICIDADE -

Últimas do Radar Político