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Brasil vermelho a caminho do colapso na saúde; estados se preparam para o pior

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Dados coletados por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, fornecidos pelas secretarias de saúde das 27 unidades da Federação, 24 estados e o Distrito Federal, revelam uma taxa de ocupação acima de 80% dos leitos de UTI.

Os dados revelam ainda que em 15 entes federativos, a taxa de ocupação é superior a 90%, a exemplo do Distrito Federal.

O aumento da Covid 19 no Brasil chega a 11.603.535 casos e 282.127 mortes.

Nos dados analisados pela Fiocruz, a taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTI), para tratamento de covid-19, é crítica.

Está próxima à capacidade total em todo o país.

Nesta quarta-feira (17), o Brasil bateu novo record em 24h.

Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catariana Paraná e Mato Grosso do Sul, tiveram seu pior dia na pandemia.

O Rio Grande do Sul é o local onde a situação é extrema. No entanto, não está sozinho nesta situação.

No mapa geográfico todos os estados seguem no ritmo agonizante da mancha vermelha.

Rio de Janeiro e Roraima são os únicos  estados, até este momento, que apresentam menor taxa de ocupação de seus leitos de UTIs: 79% e 73%, respectivamente.

O alerta é crítico. É tão crítico que o Ceará aponta 92,47% das UTIs e 80,02% de suas enfermarias ocupadas.

Hoje,  o governo do Estado anunciou o contrato de aluguel de oito contêineres para acondicionamento de vítimas da covid-19.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará, orçamento previsto para locação dos itens é de R$ 212.850.

O estado já registrou mais de 473 mil casos confirmados e 12.314 mortes por covid-19.

No Rio Grande do Sul, a pandemia se agrava e consequentemente contabiliza o aumento do número de óbitos.

O Hospital Moinhos de Vento (HMV), que há dias opera com esgotamento da ocupação de sua UTI, confirmou que está preparado com contêineres refrigerados para armazenamento de corpos.

O governo da Bahia alugou dez contêineres refrigerados que serão instalados no hospital de campanha da Arena Fonte Nova, no Instituto Couto Maia e nos hospitais Ernesto Simões e Espanhol.

Os equipamentos serão utilizados também nos hospitais comuns, caso haja demanda além do limite das suas capacidades.

Brasília que segue com 93,86% dos leitos de UTI da rede pública e privada ocupados, neste momento, não fala se vai ou não alugar contêineres como já fez o  Hospital das Forças Armadas (HFA). Já o IGES conta com um dois contêineres alugados expostos na UPA do Núcleo Bandeirantes e outro no Sol Nascente.

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