Ainda é uma incógnita a atuação parlamentar de cinco dos oito deputados federais que formam a bancada do DF, eleita no ano passado, para a Câmara Federal. Os três que mais se destacam tanto na apresentação de proposições como nos debates dos grandes temas nacionais e dos problemas que afligem a população do Distrito Federal são os deputados Izalci Lucas (PSDB), Alberto Fraga (DEM) e Rogério Rosso (PSD).
Ainda é uma incógnita a atuação parlamentar de cinco dos oito deputados federais que formam a bancada do DF, eleita no ano passado, para a Câmara Federal. Os três que mais se destacam tanto na apresentação de proposições como nos debates dos grandes temas nacionais e dos problemas que afligem a população do Distrito Federal são os deputados Izalci Lucas (PSDB), Alberto Fraga (DEM) e Rogério Rosso (PSD).
Fora o trio, a atuação dos demais deputados é pífia dentro de um cenário onde a onda da corrupção devasta as instituições como o próprio Congresso Nacional e bate à porta do Planalto pondo em cheque a República.
No campo da política local não se ver nenhuma manifestação dos apagados deputados Augusto Carvalho(SD), Erica Kokay (PT), Roney Nemer (PMDB), Laerte Bessa (PR) e Ronaldo Fonseca (PROS) sobre a dramática situação do DF produzida pelo governo passado e alimentada pela má gestão do “Governo de Brasília instalada desde o dia 1 de janeiro deste ano no Buriti.
Nos últimos sete meses, Rollemberg não conseguiu tirar do atoleiro a saúde que continua com seus hospitais públicos sem remédios, sem lençóis e infestados por bactérias que matam, não resolveu a situação do transporte público que continua um caos, a segurança decadente que eleva o índice da criminalidade, bem como se mostra ineficaz para atenuar a quebradeira de centenas de empresas que estão indo a pique por falta de um simples alvará.
O discurso de preocupações com Brasília de parte dos deputados federais só mesmo em época da campanha. Eles parecem que vive em mundos diferentes do qual foram eleitos. Não é a toa que tais deputados passam de forma despercebida pela população por não vê neles nenhum retorno na defesa dos interesses da coletividade.
Os poucos que se salvam
Nos últimos seis meses, o deputado Izalci Lucas foi destaque dentro do CPI da Petrobras convocando figuras notórias que rapinaram os cofres públicos.
“O Brasil precisa saber quem foram essas pessoas e o quanto roubaram dos brasileiros. Precisamos saber para buscar esse dinheiro de volta para o Brasil”, diz o tucano. A sua posição crítica não fica apenas no campo do debate nacional.
Apesar de aliado do governo Rollemberg, no entanto, aponta os graves erros de um governo que, segundo ele, ainda não mostrou a que veio. “O PSB, partido do governador, não tem tradição e nem quadros no DF para governar. Pior do que isso foi o Rodrigo não ter feito o decretão, retirando servidores nomeados da gestão Agnelo e nomear gente de sua confiança”.
Mesmo ter ficado fora por quatro anos dos embates políticos dentro do parlamento, Alberto Fraga retornou nesta legislatura da Câmara Federal fazendo barulho e ocupando espaço. Fraga reuniu mais de duzentos deputados de vários partidos e relançou a Frente Parlamentar da Segurança Pública, com objetivo de lutar pela redução da idade penal de 18 para 16 anos, pelo fim de benefícios aos detentos, como o “saidão” e a revogação do Estatuto do Desarmamento. Ganhou notoriedade na política nacional.
Sobre o governo Rollemberg, o líder da bancada da bala Alberto Fraga disse certa vez ao Radar: “ o governador tem que parar de sambar nos pagodes e de dançar HIP HOP se quiser governar Brasília”. Para o coronel deputado, o governo Rollemberg segue na contramão de tudo, principalmente, no quesito da segurança pública, cujo índice assustador de criminalidade incomoda a população que teme até sair de casa.
Apesar de ser o aliado de primeira hora do governador Rodrigo Rollemberg, no entanto o deputado federal e presidente do PSD, Rogério Rosso, já chamou a atenção dele em carta lamentando o afastamento do governo da legenda, que ele destacou como “integrante original do grupo formado ainda em 2013 e que chegou ao poder em 2014.
Apesar do distanciamento, mesmo assim Rosso pedir ajuda ao governo federal, abrindo as portas do Palácio do Planalto para Rollemberg com o objetivo de obter liberação de recursos para resolver a situação financeira do DF. Fora Izalci, Fraga e Rosso , o resto da “bancada do faz nada” segue dando uma banana ao povo.
Da Redação Radar
