O ASSUNTO É

Os moradores do Jardim Botânico não pretendem ser os ricos de São Sebastião, tampouco os “pobres emergentes” do Lago Sul

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amiltinho3*Por Hamilton Santos

Mais uma vez os moradores do Jardim Botânico têm seus ânimos acirrados pela polêmica anexação da Região Administrativa do Jardim Botânico (SHJB,SHSB e SHT) à Região Administrativa do Lago Sul.

Após anos de espera os moradores cansados por não saberem a quem recorrer, pois administrativamente a região estava subordinada ao Lago Sul e por sua vez a área física do bairro pertencia a São Sebastião, indignaram-se e conquistaram a duras penas, sua independência. A sua identidade.

amiltinho3*Por Hamilton Santos

 Mais uma vez os moradores do Jardim Botânico têm seus ânimos acirrados pela polêmica anexação da Região Administrativa do Jardim Botânico (SHJB,SHSB e SHT) à Região Administrativa do Lago Sul.

 Após anos de espera os moradores cansados por não saberem a quem recorrer, pois administrativamente a região estava subordinada ao Lago Sul e por sua vez a área física do bairro pertencia a São Sebastião, indignaram-se e conquistaram a duras penas, sua independência. A sua identidade.

Agora, com a mudança de governo, uma proposta de extinção da Região Administrativa do Jardim Botânico foi encaminhada a Câmara Legislativa sob a alegação de corte de custos.

O embate a ser travado na Câmara Legislativa do Distrito Federal, não deve ser levado sob o aspecto da redução de despesas, pois entendemos que os custos para a manutenção de uma administração regional não podem ser encarados como despesas e sim investimentos.

Pelos idos do ano de 2002, quando se travou o primeiro embate para criação de uma representação do governo na região, os moradores do então Setor Habitacional Jardim Botânico foram chamados de “emergentes”, pelos moradores do Lago Sul, chegando ao ponto de uma jornal de grande circulação local, estampar como manchete em sua coluna de cidades: “Emergentes contra vips”.

Esse confronto não deve ser levado em conta à classe social ou poder aquisitivo de cada região, mas os problemas e atipicidades de cada área.

Formada basicamente por condomínios horizontais em toda a sua extensão, os Setores Habitacionais Jardim Botânico, São Bartolomeu e Tororó, constituem a poligonal da Região Administrativa do Jardim Botânico e em nada se assemelham com as características das QIs e Qls do Lago Sul.

O mais justo e coerente é que os cerca de 75 mil moradores da região continuem com sua administração regional própria, administrando suas demandas específicas tais como regularização fundiária, Alvará, habite-se, manutenção de muros e guaritas, bem como saneamento, segurança, saúde e educação, que exigem ações distintas das demais regiões.

Os moradores da Região Administrativa do jardim Botânico não querem serem os ricos de São Sebastião, tampouco os pobres emergentes do Lago Sul.

*Hamilton Santos, foi: Administrador Regional da Região Administrativa do Jardim Botânico, Subsecretário de Política Habitacional do Governo do Distrito Federal, Assessor da Presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal .

Colunista  Radar


EMENDA ASSINADA POR LILIANE GARANTE PAGAMENTO ÀS COOPERATIVAS DE TRANSPORTES 

lilianeA crise financeira das cooperativas de transportes do DF agravada pela falta de repasse da verba relativa aos passes estudantis e isentos, como idosos e deficientes de obrigação do GDF, deverá ser resolvida com a aprovação de uma emenda de autoria da deputada Liliane Roriz ao projeto de lei nº 242/2015, que abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual no valor de R$ 120 milhões.

A iniciativa da vice-presidente da Câmara Legislativa irá possibilitar ao governo destacar R$ 6 milhões deste valor para quitar a dívida do GDF com o setor.

Liliane lembrou que o pagamento de uma dívida de 2014 com o sistema de micro-ônibus, que faz a integração do sistema de transporte público no DF, é importante para evitar greves que prejudicam a população.

Durante um encontro com a categoria, a distrital defendeu o setor e cobrou do GDF uma atitude “corajosa” para “resolver a situação do transporte no DF”. “Se as grandes empresas não querem trabalhar, as pequenas cooperativas querem”, disse.

Os cooperados são responsáveis por cerca de quinhentos ônibus que atuam na área urbana e rural. Parados há uma semana, os 200 trabalhadores estão deixando de operar 50 ônibus, o que afeta 30 mil passageiros por dia. Graças à emenda de Liliane Roriz, parte dos recursos aprovados vai servir para pagar gratuidades (para pessoas com deficiência e estudantes) e o subsídio do governo a empresas e cooperativas de transporte.

Da Redação Radar

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