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Cadê a transparência prometida na campanha, Governador?

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DESCONFIANCA

DESCONFIANCA

A “guerra” de informações está sendo travada nas redes sociais entre o governo Rollemberg, que exaustivamente diz que foram encontrados apenas R$64 mil reais nos cofres do Buriti, enquanto os defensores do governo passado sustentam que o SIGGO (Sistema Integrado de Gestão Governamental), do dia 11 de fevereiro, apontava que o GDF tinha a quantia de R$2.057.695.093,08. Ou seja, mais de dois milhões de reais.

Nas ultimas duas semanas o líder do governo na CLDF, Raimundo Ribeiro (PSDB) e o deputado Chico Vigilante (PT), ocuparam as redes sociais com pontos de vista antagônicos sobre as contas públicas. Ambos munidos de dados que afirmam corretos.

Bate-boca

Vigilante diz que “o governo mente descaradamente de que não tem dinheiro para pagar os servidores”. Já Raimundo Ribeiro, sustenta que “Agnelo (PT) foi um irresponsável ao provocar a maior crise financeira da historia do DF”.

“Se houve rombo que o governo Agnelo seja investigado e pague pelos seus malfeitos. O que não pode é a população ficar sem a verdadeira informação sobre as contas públicas que o governador Rollemberg até hoje nunca mostrou as planilhas”, diz o deputado petista Chico Leite.

Ele fez um apelo para que os 24 deputados distritais assinem um requerimento conjunto para que o Secretário de Fazenda do GDF, Leonardo Mauricio Colombini Lima, compareça à CLDF levando as planilhas e extratos bancários das contas do GDF.

Verdade ou armação?

O clima de suspeição sobre a suposta crise financeira do DF não tem sido uma desconfiança apenas de deputados declaradamente opostos ao governo Rollemberg. O distrital Rodrigo Delmasso (PTN), da base aliada do governo, também questiona “Cadê o tais painéis pendurados na porta do Buriti?”. Delmasso diz esperar que o governador Rollemberg cumpra a sua promessa de radicalização na transparência dos gastos públicos e que a população está esperando por isso.

ROLLEMBERG ENGANA MORADORES E DÁ GOLPE DE MISERICORDIA NO JARDIM BOTÂNICO

Respaldado por uma suposta crise financeira em que estaria mergulhado o DF, o governador Rodrigo Rollemberg enviará nesta sexta-feira (20), à Câmara Legislativa, um pacote de medidas que visam estabelecer mais aumentos de impostos contra a população, bem como acabar com algumas administrações regionais entre elas a do Jardim Botânico, região onde moram 75 mil moradores, que pagam cerca de cem milhões de tributos por ano ao GDF.

Moradores revoltados se organizam para derrubar proposta de Rollemberg

A informação sobre a determinação de Rollemberg em extinguir a RAXXVII levou os dirigentes das entidades representativas se reunirem amanhã(20) na sede da Associação dos Condomínios do Jardim Botânico – AJAB, para traçar uma estratégia política dentro da Câmara Legislativa com o objetivo de demover os deputados de vota a favor da extinção da administração regional do Jardim Botânico.

A extinção de algumas dessas regionais poderá trazer sérios problemas de ordem política para o governador Rollemberg, já que existe um sentimento de revolta dos moradores das referidas cidades, a exemplo do Jardim Botânico, que não aceita a fusão com o Lago Sul.

Os aspectos físicos entre as duas cidades são totalmente diferentes, bem como as suas demandas. “Não queremos ser o quintal do Lago Sul cuja cidade tem um administrador que não possui nenhuma identificação com a comunidade do Jardim Botânico. Acabar com a RA XXVII é descaracterizar o Jardim Botânico como cidade” disse Viviane Fidelis, presidente da Ajab.

PROFESSORES TAMBÉM NÃO ACREDITAM MAIS EM ROLLEMBERG

As escolas da rede publica do DF podem não iniciar o ano letivo à partir da próxima segunda-feira(23), caso o governador Rollemberg não deposite nas contas dos professores o benefícios como o abono de férias e décimo terceiro salário atrasados. O sindicato da categoria marcou uma assembleia para discutir se entrará em greve total.

Segundo o Sinpro/DF, o governo local deve, ao todo, R$ 120 milhões em benefícios atrasados aos docentes e propôs quitar a dívida em parcelas até junho. No entanto, representantes dos trabalhadores querem o pagamento à vista. Caso o Palácio do Buriti não apresente nova proposta, eles prometem nem começar as atividades nas escolas para atender aos 460 mil alunos matriculados.

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