Cerca de 90 ônibus elétricos devem começar a circular pelo Distrito Federal a partir de março de 2026. A expansão representa a modernização do transporte coletivo de forma sustentável e com melhor qualidade de vida para os cidadãos.
Cada ônibus elétrico representa um custo médio de R$ 3,4 milhões, valor cerca de cinco vezes superior ao de um ônibus convencional e aproximadamente três vezes o custo de um veículo com tecnologia Euro 6.
A implementação de infraestrutura de carregamento é robusta; apenas para instalar 12 carregadores em uma garagem, os custos podem girar em torno de R$ 20 milhões.
Atualmente, o DF já conta com seis veículos elétricos que circulam pelas linhas 109.3 e 109.4, transportando mais de 100 mil passageiros por mês e contribuindo para a redução de 3,2 mil toneladas de CO2 na atmosfera.
Com a chegada da nova frota, a previsão é que cerca de 60 mil passageiros sejam atendidos diariamente nas linhas que ligam a Rodoviária do Plano Piloto ao Terminal da Asa Sul, além da Esplanada dos Ministérios, Setor de Autarquias e Tribunais, UnB, Noroeste, W3 e L2 Sul e Norte, e o Aeroporto.
“A eletrificação traz ganhos importantes também para a saúde pública e o meio ambiente. Com os ônibus elétricos, teremos um transporte mais eficiente, contribuindo para a qualidade do ar e construindo um legado de sustentabilidade e inovação para nossa capital”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves.
Além dos benefícios diretos para a mobilidade urbana, os ônibus elétricos desempenham um papel fundamental na promoção da qualidade do ar e na mitigação dos danos à saúde humana e ao clima.

