O Governo do Distrito Federal avança em uma política firme de enfrentamento ao crime organizado, mas parte da oposição, especialmente deputados ligados ao PT e ao PSOL, insiste em endeusar criminosos como vítimas da sociedade.
O apoio solidário do Governo do Distrito Federal ao Governo do Rio de Janeiro, após a eliminação de mais de cem traficantes que reagiram contra a polícia na megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, gerou narrativas travestidas de humanismo, propagadas por deputados de esquerda.
O gesto da vice-governadora Celina Leão-DF ao governador Cláudio Castro–RJ foi como uma demonstração de unidade entre estados na luta contra o crime organizado.
Entretanto, esse posicionamento se transformou em um prato cheio para deputados distritais da oposição como Fábio Félix (Psol), que preferiram criticar a operação em vez de reconhecer seu caráter legítimo.
Esses parlamentares, custeados pela sociedade amedrontada, parecem ignorar que a segurança pública se constrói com autoridade, planejamento e presença efetiva do Estado, não com discursos que romantizam o bandido e culpam a polícia por cumprir o dever que a sociedade lhe impõe.
Os fatos desmentem a retórica da esquerda que trata bandidos como vítimas da sociedade.
Dados oficiais divulgados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro mostram que mais de 90% dos mortos na megaoperação eram ligados ao Comando Vermelho, a facção que mata, estupra e controla grande parte do tráfico no estado.
A própria instituição revelou o perfil de 115 dos 117 mortos, comprovando que a imensa maioria tinha antecedentes criminais e ligação direta com o crime organizado.
Esses números colocam por terra a narrativa do distrital Fábio Félix (PSOL), que chegou a afirmar que “crianças e inocentes” teriam sido mortos pelas forças policiais, uma acusação sem base fática, construída sobre o oportunismo político e o desprezo pela verdade.
Defender direitos humanos não é o mesmo que blindar criminosos ou deslegitimar a ação do Estado.
O governo Ibaneis, ao reforçar o sistema penitenciário e investir em inteligência para impedir a expansão de facções no DF, cumpre um papel que deveria unir todas as forças políticas.
No entanto, parte da esquerda prefere alimentar narrativas que demonizam a polícia e transformam marginais em mártires.



