O dispositivo intra-uterino (DIU) de cobre está disponível em 135 unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal.
Contabilizando inserções, consultas e retiradas do dispositivo, o quantitativo chega a 28,6 mil atendimentos no mesmo período. A faixa etária com maior cobertura é de 20 a 29 anos, com destaque para as regiões de Ceilândia, Planaltina e Guará.
Desde 2021, foram mais de 22 mil inserções do DIU de cobre, segundo o Portal InfoSaúde, gerido pela Secretaria de Saúde (SES-DF).
O dispositivo é um dos mais indicados, devido à ausência de hormônio e duração de 12 anos. Os dados evidenciam os esforços deste Governo do Distrito Federal (GDF) em facilitar o acesso da população a opções de planejamento reprodutivo.
Os enfermeiros e médicos que inserem o dispositivo precisam passar por uma capacitação, conforme recomenda uma nota técnica do Ministério da Saúde.
“São profissionais que têm autonomia na Atenção Primária. Tem paciente que só quer ser atendido pela enfermeira, principalmente mulher, que já faz normalmente os exames preventivos do colo do útero”, afirma Fabiana Soares, médica da Família e Comunidade.
Para fazer a inserção, as pacientes passam por avaliação para determinar a adequação do dispositivo. Além disso, devem assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) antes da inserção.