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Humilhante! Minuto de silêncio argentino marca vergonha brasileira

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Assistindo pela televisão ao jogo entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, no Estádio Monumental de Núñez na noite de ontem (25), cheguei à conclusão de que a seleção brasileira, derrotada por um humilhante 4 a 1, está como um defunto fora da cova.

Após o apito final, os jogadores e torcedores argentinos, em um gesto carregado de ironia e provocação, entoaram juntos um “minuto de silêncio” em memória do que chamaram de “Seleção Brasileira morta”.

A cena protagonizada por mais de 80 mil torcedores argentinos no Monumental simbolizou a humilhação de um time perdido, sem reação e incapaz de honrar sua histórica camisa.

Para os brasileiros, foi mais um capítulo de vergonha em uma trajetória recente que contrasta dolorosamente com o legado de craques com uma trajetória de conquistas de cinco títulos mundiais, como o penta em 2002.

Essa banalização da ex-canarinho, outrora orgulho nacional, expôs uma realidade incômoda: os jogadores atuais, muitos deles astros milionários em clubes europeus, não demonstram o mesmo apego ou garra pela seleção.

Nomes como Vinicius Jr. e Rodrigo, que brilham em gramados internacionais, tiveram atuações apagadas, reforçando a percepção de que a camisa verde e amarela não carrega mais o peso de outrora para eles.

A derrota por 4 a 1, a pior da história do Brasil em Eliminatórias, não foi somente um resultado esportivo, mas a revelação de uma equipe sem identidade que parece jogar mais por obrigação do que por paixão.

Enquanto os argentinos celebravam com deboche, eu via, como torcedor, o desmoronar de um símbolo que já foi sinônimo de excelência e alegria.

O “minuto de silêncio” dos argentinos, embora uma provocação, ecoou como um terço de missa de sétimo dia compartilhado por mim e por muitos torcedores brasileiros, que há tempos sentem a seleção sem vida.

O gesto dos “coveiros argentinos”, amplificou o lamento dos milhões de brasileiros que já não reconhecem seu time diante de um túmulo aberto que ainda não tínhamos coragem de enterrar.

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