O candidato paraquedista ao governo do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, parece ser de outro mundo ao ignorar sua passagem decepcionante pelo governo maranhense.
Ele insiste em dizer que o Sol Nascente está abandonado, mesmo com mais de 500 milhões de reais investidos pelo GDF em infraestrutura e equipamentos que não existiam até o governo Rollemberg.
Nos últimos sete anos, o Sol Nascente deixou de ser uma favela, como Cappelli define a região.
Se o povo do DF não sabe quem ele é, os maranhenses conhecem como “o aspone de Dino”, por atuar como braço-direito em múltiplas esferas.
Flávio Dino emergiu na política com um discurso agressivo, acusando a “família Sarney” de manter a pobreza como estratégia de controle político, mantendo o Maranhão entre os estados mais pobres do Brasil.
Dino prometeu acabar com a miséria estrutural herdada desse período, associada a indicadores sociais críticos, como alta mortalidade infantil, baixo IDH e desigualdade.
Criou o “Plano Mais IDH (2015)” com foco, pelo menos, em 30 cidades com menor desenvolvimento humano, com ações em saúde, educação, saneamento e agricultura familiar.
Contudo, nada disso deu certo e saiba o motivo.
Ricardo Cappelli, como secretário de comunicação do governo Dino, foi o responsável pelo lançamento do “Plano Mais IDH”, que não passou de uma mentira.
Apesar de coordenar o famoso Plano e sua divulgação, Ricardo Cappelli não conseguiu traduzir avanços sociais em resultados concretos para a população.
A promessa de “entregar o Maranhão melhor” não foi concretizada, com indicadores sociais e econômicos que mantiveram o estado entre os mais vulneráveis do país.
O que os maranhenses assistiram foi um grande retrocesso.
A pobreza extrema aumentou de 8,7% (2014) para 12,2% (2018), quando o primeiro governo da dupla terminou.
Já no segundo mandato dos dois comunistas, o mapa da pobreza, em 2022, os 30 municípios maranhenses ainda figuravam no ranking das cidades mais pobres do país, de acordo com a FGV.
O IDH no estado subiu entre o último e o penúltimo lugar nacional, superando a Venezuela em 2022.
Como diz o ditado popular, “quem não te conhece é o que te compra”.
O povo brasiliense pode não saber muito sobre Ricardo Cappelli, mas os maranhenses o conhecem perfeitamente.