Ao atingir o terceiro ano de governo, Lula cada vez mais se afunda pelo caminho do fracasso: perde tempo falando mal de Bolsonaro e da direita conservadora e se esquece de governar o país.
Ao invés de focar em ações concretas que beneficiem a população, a guerra ideológica de Lula, embora possa oferecer uma satisfação momentânea a seus apoiadores, ignora a atenção das questões mais prementes enfrentadas pelos brasileiros.
A promessa de ajudar os pobres a comer ao menos duas vezes ao dia, de fazer churrasco de picanha e cervejinha aos domingos e viajar de avião pra cima e pra baixo nada disso aconteceu.
O preço dos alimentos está em alta nos supermercados, a gasolina sobe quase todo mês e a inflação galopa veloz, corroendo o poder de compra da população.
Os pobres não podem mais comer arroz com feijão e tomar café, alimentos considerados básicos na mesa do povo.
No entanto, nada disso importa. O lulismo acredita que a população tem obrigação de aderir à sua guerra ideológica, como se isso fosse um alívio para quem precisa pagar seus boletos ao final de cada mês.
Se as eleições fossem hoje, Lula não seria reeleito, de acordo com o número de brasileiros que consideraram o governo dele ruim ou péssimo, superando os que o classificaram como ótimo ou bom.
Essa avaliação negativa foi apontada em levantamentos da Paraná Pesquisas e da Genial/Quaest, divulgados no mês passado.
Apesar disso, os iluminados do Planalto continuam na mesma toada de sempre: acreditam que cobrir Bolsonaro de pau pode ser o meio mais fácil para desviar a atenção da população de um governo que não governa e que está com o pé à beira da cova.