Ao trocar o público com o privado, Sérgio Sampaio, chefe da Casa Civil do Governo Rollemberg, tentou humilhar e impor uma situação vexatória à sindicalista Marli Rodrigues impedindo-a de participar de uma reunião no Palácio do Buriti onde seria debatido a Portaria nº 94 de 24 de fevereiro de 2017 que determina a porcentagem dos títulos dos servidores que recebem a Gratificação de Titulação (GTIT). O deputado Wellington Luiz (PMDB), que se encontrava presente, deu uma dura no secretário de Rollemberg e exigiu respeito à presidente do Sindsaúde
o dia internacional da mulher, uma das vozes femininas que representam o segmento da saúde, a sindicalista Marli Rodrigues, presidente do Sindsaúde, foi barrada de forma truculenta, descortês e vexatória, em uma reunião, onde a qual foi convidada a participar para tratar da portaria 94/2017 (sobre a GTIT), juntamente com outros representantes sindicais, parlamentares e gestores. Por determinação do Chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio a entrada de Marli, foi negada.
Por causa da forte posição adotada pelo Sindsaúde, denunciando as mazelas do governo e fazendo o enfrentamento pelos direitos dos servidores e em defesa do serviço de saúde pública, a sindicalista virou alvo do governo e de sua trupe.
Antes de chegar ao Buriti para participar da reunião com o chefe da Casa Civil, coube o deputado distrital Reginaldo Veras, que é da base aliada do governador a transmitir o recado a Marli de que ela não participaria da reunião e que a sua entrada no palácio seria vetada.
Mesmo assim, a sindicalista foi ao Buriti e teve que permanecer do lado de fora da sala de reuniões. Foi o vice-presidente da Câmara legislativa, Wellington Luiz que exigiu que a representante do maior sindicato da saúde do DF pudesse participar da reunião de interesse da categoria.
Sérgio Sampaio chegou a dizer que não faria reunião com a presença de Marli Rodrigues por ela ter feitos declarações contra o governador Rodrigo Rollemberg. Os deputados Wasny de Roure (PT) e Reginaldo Veras(PDT) ficaram caladinhos, concordando com tudo. Wellington Luiz foi o único a reagir:
“Isso aqui é uma reunião institucional e o palácio do Buriti não é uma propriedade privada do governador Rodrigo Rollemberg e de nenhum de seus secretários. Se ela não ficar eu me retiro”, impôs Wellington. Os outros representantes sindicais, presentes no local, se levantaram em repúdio à ação do Chefe da Casa Civil em solidariedade à colega de luta. Sampaio foi obrigado a aceitar a presença da sindicalista.
Ao Radar, Marli Rodrigues afirmou que é uma sindicalista que e está preparada para esse tipo de ataques, sejam vindos direto do governador Rollemberg ou por meio de seus prepostos. Ela lembrou que o Sindsaúde tem posições claras e firmes contra um governo que arrasou com a saúde do DF e que deu calote nos servidores, ignorando direitos garantidos e estabelecidos por lei.
“Sinto-me honrada de ser detestada por esse governo corrupto que de forma perversa já levou à morte centenas de pessoas por não ter tido o atendimento nos hospitais que remédios e equipamentos. Esse governo está destroçando o sistema de saúde para entregar as OSs,”, disse Marli.
A sindicalista afirmou que esse “mimimi” do governo é por saber, de forma antecipada, que não terá nenhuma chance de eleger o seu “candidato laranja” para a presidência do Sindsaúde. As eleições estão marcadas para ocorrem nos dias 28, 29 e 30 deste mês. “Seremos #todos contra Rollemberg”, diz Marli, candidata a reeleição.